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Situação piorou na frente de batalha, dizem Kiev e rebeldes

Combates entre o exército e as milícias pró-russas pela cidade de Shirokino deixaram ontem oito soldados ucranianos feridos

Rebeldes na Ucrânia: combates entre o exército e as milícias pró-russas pela cidade de Shirokino deixaram ontem oito soldados ucranianos feridos (Maxim Shemetov/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 09h21.

Kiev - As autoridades de Kiev e os separatistas pró- Rússia se acusaram nesta terça-feira mutuamente de aumentar nas últimas horas os ataques contra as posições do inimigo no leste da Ucrânia , apesar do cessar-fogo que vigora na região desde meados de fevereiro.

Combates entre o exército e as milícias pró-russas pela cidade de Shirokino, a cerca de 20 quilômetros de Mariupol, deixaram ontem oito soldados ucranianos feridos, denunciou hoje o porta-voz das forças de Kiev Oleg Sushinski em entrevista à emissora local "112 Ukraina".

Já o porta-voz do comando militar ucraniano, Anatoli Stelmaj, afirmou que os combates na cidade -um dos pontos mais problemáticos da frente de batalha desde a entrada em vigor do cessar-fogo- se prolongaram durante toda a jornada desta segunda-feira.

"O combate durou o dia todo e terminou à meia-noite", disse por sua vez Sushinski, que acusou os separatistas de "violarem de forma flagrante os acordos de Minsk ao usar morteiros de 120 milímetros", armamento pesado que deveria ser retirado da linha que separa as posições dos dois lados.

Stelmaj denunciou um total de 12 ataques por parte dos rebeldes durante as últimas 24 horas, e observou "a ativação das ações militares dos terroristas, que usaram nesta madrugada morteiros de grande calibre e artilharia pesada".

Os separatistas denunciaram 17 violações do cessar-fogo por parte das tropas governamentais e acusaram Kiev de empregar morteiros e lança-granadas contra as posições das milícias.

O último relatório da missão especial para a Ucrânia da OSCE, publicado nesta segunda-feira, relatou 63 disparos com morteiro e outros 40 com tanques realizados no sábado passado de territórios controlados pelas forças de Kiev.

Desde meados de fevereiro está em vigor na zona do conflito um cessar-fogo selado nos novos acordos de Minsk após uma longa e dura negociação entre os presidentes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França.

Kiev e os milicianos pró-Rússia se acusam todos os dias de contínuas violações do cessar-fogo.

Mais de seis mil pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia nos onze meses de conflito, segundo o último relatório da ONU.

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Kiev - As autoridades de Kiev e os separatistas pró- Rússia se acusaram nesta terça-feira mutuamente de aumentar nas últimas horas os ataques contra as posições do inimigo no leste da Ucrânia , apesar do cessar-fogo que vigora na região desde meados de fevereiro.

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Já o porta-voz do comando militar ucraniano, Anatoli Stelmaj, afirmou que os combates na cidade -um dos pontos mais problemáticos da frente de batalha desde a entrada em vigor do cessar-fogo- se prolongaram durante toda a jornada desta segunda-feira.

"O combate durou o dia todo e terminou à meia-noite", disse por sua vez Sushinski, que acusou os separatistas de "violarem de forma flagrante os acordos de Minsk ao usar morteiros de 120 milímetros", armamento pesado que deveria ser retirado da linha que separa as posições dos dois lados.

Stelmaj denunciou um total de 12 ataques por parte dos rebeldes durante as últimas 24 horas, e observou "a ativação das ações militares dos terroristas, que usaram nesta madrugada morteiros de grande calibre e artilharia pesada".

Os separatistas denunciaram 17 violações do cessar-fogo por parte das tropas governamentais e acusaram Kiev de empregar morteiros e lança-granadas contra as posições das milícias.

O último relatório da missão especial para a Ucrânia da OSCE, publicado nesta segunda-feira, relatou 63 disparos com morteiro e outros 40 com tanques realizados no sábado passado de territórios controlados pelas forças de Kiev.

Desde meados de fevereiro está em vigor na zona do conflito um cessar-fogo selado nos novos acordos de Minsk após uma longa e dura negociação entre os presidentes da Ucrânia, Rússia, Alemanha e França.

Kiev e os milicianos pró-Rússia se acusam todos os dias de contínuas violações do cessar-fogo.

Mais de seis mil pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia nos onze meses de conflito, segundo o último relatório da ONU.

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