Situação de greve em Santo Antônio e Jirau permanece sem solução
Os trabalhadores das usinas querem 30 por cento de aumento salarial, entre outras reivindicações
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2012 às 16h46.
São Paulo - Os trabalhadores das usinas hidrelétricas do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, ainda não conseguiram chegar a um acordo com os empreendedores para definirem sobre a retomada das atividades nos canteiros de obra das usinas.
Os operários da empresa contratada para instalar turbinas em Jirau, a Enesa Engenharia, que teriam iniciado a greve no início do mês, resolveram aceitar a proposta de 5 por cento de aumento adiantado e retomar as atividades, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), Claudio Gomes.
Entretanto, ainda não há acordo por parte de todos os trabalhadores no canteiro e a continuidade da paralisação será definida em votação secreta. "Vamos tentar fazer a votação na quarta-feira, já que não está definido com clareza qual a opinião da maioria", disse Gomes.
Já no caso de Santo Antônio, a audiência conciliatória no Tribunal Regional do Trabalho da 14a região, em Rondônia, que aconteceu nesta terça-feira, teve a finalização adiada mais uma vez, para o dia 29 de março, segundo a assessoria da Procuradoria Regional do Trabalho daquela região, já que não se chegou a um acordo.
A Justiça já tinha declarado as greves -tanto em Santo Antônio como em Jirau- ilegais.
Os trabalhadores das usinas querem 30 por cento de aumento salarial, entre outras reivindicações.
A usina hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW) está sendo construída pelo consórcio Santo Antônio Energia, formado por Furnas, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Cemig e pelo FIP Amazônia Energia. A estimativa era de que a usina entrasse em operação ainda no início deste ano.
Já a usina Jirau (3.750 MW) é de responsabilidade da Energia Sustentável do Brasil, da qual fazem parte a GDF Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf. A previsão é de que a usina comece a operar no final de 2012.
São Paulo - Os trabalhadores das usinas hidrelétricas do rio Madeira, Santo Antônio e Jirau, ainda não conseguiram chegar a um acordo com os empreendedores para definirem sobre a retomada das atividades nos canteiros de obra das usinas.
Os operários da empresa contratada para instalar turbinas em Jirau, a Enesa Engenharia, que teriam iniciado a greve no início do mês, resolveram aceitar a proposta de 5 por cento de aumento adiantado e retomar as atividades, segundo o presidente da Confederação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e da Madeira (Conticom), Claudio Gomes.
Entretanto, ainda não há acordo por parte de todos os trabalhadores no canteiro e a continuidade da paralisação será definida em votação secreta. "Vamos tentar fazer a votação na quarta-feira, já que não está definido com clareza qual a opinião da maioria", disse Gomes.
Já no caso de Santo Antônio, a audiência conciliatória no Tribunal Regional do Trabalho da 14a região, em Rondônia, que aconteceu nesta terça-feira, teve a finalização adiada mais uma vez, para o dia 29 de março, segundo a assessoria da Procuradoria Regional do Trabalho daquela região, já que não se chegou a um acordo.
A Justiça já tinha declarado as greves -tanto em Santo Antônio como em Jirau- ilegais.
Os trabalhadores das usinas querem 30 por cento de aumento salarial, entre outras reivindicações.
A usina hidrelétrica Santo Antônio (3.150 MW) está sendo construída pelo consórcio Santo Antônio Energia, formado por Furnas, Odebrecht, Andrade Gutierrez, Cemig e pelo FIP Amazônia Energia. A estimativa era de que a usina entrasse em operação ainda no início deste ano.
Já a usina Jirau (3.750 MW) é de responsabilidade da Energia Sustentável do Brasil, da qual fazem parte a GDF Suez, Camargo Corrêa, Eletrosul e Chesf. A previsão é de que a usina comece a operar no final de 2012.