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Síria tem reunião de emergência depois de renúncia de premiê

Ontem (6), houve o anúncio de que Hijab deixou o governo e fugiu rumo à Jordânia

O novo primeiro-ministro sírio, Riad Hijab: há 17 meses, a Síria vive sob clima de guerra interna (Sana/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 09h11.

Brasília - Os ministros da Síria fizeram uma reunião de emergência hoje (7) para discutir a crise causada pela renúncia e fuga do então primeiro-ministro, Riad Hijab. Ontem (6), houve o anúncio de que Hijab deixou o governo e fugiu rumo à Jordânia. Um porta-voz do ex-ministro disse que ele renunciou ao cargo por discordar das orientações do presidente sírio, Bashar Al Assad.

O novo primeiro-ministro, Omar Ghalawanji, comandou a reunião de emergência hoje. Ele enfatizou que todos os membros do gabinete de governo estavam presentes. Segundo representantes da oposição, pelo menos dois ministros também renunciaram. Mas o ministro da informação, Omran Al Zoubi, negou a renúncia de outros membros do governo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem, por meio de porta-vozes, que a renúncia de Hijab mostra que o governo Assad está desmoronando. Há relatos que indicam que o Exército intensificou os bombardeios em Alepo, a capital econômica síria, na tentativa de retomar o controle de algumas áreas da maior cidade do país.

Há 17 meses, a Síria vive sob clima de guerra interna. A oposição exige a renúncia de Assad, acusando-o de violações de direitos humanos e de desrespeito à democracia. Pelo menos 20 mil pessoas morreram na região, segundo organizações não governamentais.

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O novo primeiro-ministro, Omar Ghalawanji, comandou a reunião de emergência hoje. Ele enfatizou que todos os membros do gabinete de governo estavam presentes. Segundo representantes da oposição, pelo menos dois ministros também renunciaram. Mas o ministro da informação, Omran Al Zoubi, negou a renúncia de outros membros do governo.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse ontem, por meio de porta-vozes, que a renúncia de Hijab mostra que o governo Assad está desmoronando. Há relatos que indicam que o Exército intensificou os bombardeios em Alepo, a capital econômica síria, na tentativa de retomar o controle de algumas áreas da maior cidade do país.

Há 17 meses, a Síria vive sob clima de guerra interna. A oposição exige a renúncia de Assad, acusando-o de violações de direitos humanos e de desrespeito à democracia. Pelo menos 20 mil pessoas morreram na região, segundo organizações não governamentais.

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