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Síria tem novo governo, mas mantém alguns ministros

Presidente do país formou novo governo através de decreto e que agora será liderado pelo ex-ministro da Agricultura, Riad Farid Hijab

Bashar al-Assad: presidente sírio formou novo governo, porém optou por manter os ministros das Relações Exteriores, da Defesa e do Interior. (AFP)
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Da Redação

Publicado em 23 de junho de 2012 às 12h43.

Beirute - O presidente da Síria , Bashar Assad, formou um novo governo através de decreto neste sábado, mas decidiu manter seus ministros das Relações Exteriores, da Defesa e do Interior.

O anúncio veio em meio a temores de que o conflito na Síria esteja agravando as tensões regionais. O presidente da Turquia, Abdullah Gul, disse hoje que seu país vai tomar as medidas "necessárias" contra a Síria depois de o país ter abatido nesta sexta-feira um avião militar turco no Mediterrâneo, a cerca de 13 quilômetros da cidade síria de Latakia.

O novo governo sírio será liderado por Riad Farid Hijab, um ex-ministro da Agricultura e um membro fiel do partido governista, o Baath.

A Síria lida com uma grave onda de violência desde março do ano passado, quanto teve início um levante popular contra Assad, e o presidente sírio prometeu que faria reformas políticas.

Após as eleições parlamentares de 7 de maio, Assad disse que abriria mais o governo para políticos de outros partidos. A indicação de Hijab e a manutenção dos atuais ocupantes de postos-chave, no entanto, geraram dúvidas sobre a seriedade do compromisso do líder sírio.

A oposição boicotou as eleições, alegando que elas tinham apenas como objetivo fortalecer o domínio de Assad. O Parlamento tem pouca ou nenhuma influência nas decisões do país, onde o poder é de fato exercido pelo presidente e um pequeno grupo de assessores próximos.

Ativistas calculam que mais de 14 mil pessoas foram mortas na Síria desde o início do movimento contra Assad, cuja família controla o país há mais de quatro décadas. As informações são da Associated Press.

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O novo governo sírio será liderado por Riad Farid Hijab, um ex-ministro da Agricultura e um membro fiel do partido governista, o Baath.

A Síria lida com uma grave onda de violência desde março do ano passado, quanto teve início um levante popular contra Assad, e o presidente sírio prometeu que faria reformas políticas.

Após as eleições parlamentares de 7 de maio, Assad disse que abriria mais o governo para políticos de outros partidos. A indicação de Hijab e a manutenção dos atuais ocupantes de postos-chave, no entanto, geraram dúvidas sobre a seriedade do compromisso do líder sírio.

A oposição boicotou as eleições, alegando que elas tinham apenas como objetivo fortalecer o domínio de Assad. O Parlamento tem pouca ou nenhuma influência nas decisões do país, onde o poder é de fato exercido pelo presidente e um pequeno grupo de assessores próximos.

Ativistas calculam que mais de 14 mil pessoas foram mortas na Síria desde o início do movimento contra Assad, cuja família controla o país há mais de quatro décadas. As informações são da Associated Press.

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