Síria segue com campanha contra EI após retomada de Palmira
A perda de Palmira no domingo representou um dos maiores reveses do grupo jihadista desde que este declarou um califado em 2014
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2016 às 10h55.
Beirute - Forças do governo da Síria , apoiadas por ataques aéreos da Rússia , combateram insurgentes do Estado Islâmico nos arredores de Palmira nesta segunda-feira, tentando ampliar seus avanços após retomarem o controle de uma cidade cujos templos antigos foram dinamitados pelos militantes radicais.
A perda de Palmira no domingo representou um dos maiores reveses do grupo jihadista desde que este declarou um califado em 2014 em grandes porções de território da Síria e do Iraque.
O Exército sírio disse que a cidade, que abriga algumas das maiores ruínas do Império Romano, irá se tornar uma "plataforma" de operações contra bastiões do Estado Islâmico nas cidades de Raqqa e Deir al-Zor, que ficam mais para o leste ao longo de uma vasta região desértica.
A mídia estatal da Síria afirmou na segunda-feira que o aeroporto militar de Palmira está aberto para o tráfego aéreo agora que o Exército livrou a área circundante de combatentes do Estado Islâmico.
Houve confrontos ao nordeste de Palmira entre o grupo sunita extremista e forças aliadas ao governo, com auxílio de ataques aéreos sírios e russos, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que monitora a guerra com uma série de fontes no terreno.
Os bombardeios, que se acredita terem sido russos, também visaram a estrada que parte de Palmira em direção ao leste e leva a Deir al-Zor, afirmou a entidade.
Embora a maior parte da força do Estado Islâmico tenha fugido de Palmira no domingo, ainda há alguns militantes na localidade, disse o Observatório. Seu diretor, Rami Abdulrahman, ainda relatou que a maioria dos moradores fugiu antes da ofensiva governamental e que não ouviu falar de mortes de civis.
No domingo foram ouvidas seis explosões, desencadeadas pelo grupo radical dentro da cidade e em suas cercanias com três carros-bomba. Três militantes com cinturões de explosivos também se explodiram, infligindo baixas não especificadas entre forças do Exército e tropas aliadas, disse o Observatório.
A televisão estatal síria transmitiu imagens de dentro de Palmira, exibindo ruas vazias e edifícios severamente danificados.
Abdulrahman afirmou que até o momento se sabe da morte de 417 combatentes do Estado Islâmico durante a campanha de reconquista de Palmira, e de 194 pessoas do lado do governo sírio.
Beirute - Forças do governo da Síria , apoiadas por ataques aéreos da Rússia , combateram insurgentes do Estado Islâmico nos arredores de Palmira nesta segunda-feira, tentando ampliar seus avanços após retomarem o controle de uma cidade cujos templos antigos foram dinamitados pelos militantes radicais.
A perda de Palmira no domingo representou um dos maiores reveses do grupo jihadista desde que este declarou um califado em 2014 em grandes porções de território da Síria e do Iraque.
O Exército sírio disse que a cidade, que abriga algumas das maiores ruínas do Império Romano, irá se tornar uma "plataforma" de operações contra bastiões do Estado Islâmico nas cidades de Raqqa e Deir al-Zor, que ficam mais para o leste ao longo de uma vasta região desértica.
A mídia estatal da Síria afirmou na segunda-feira que o aeroporto militar de Palmira está aberto para o tráfego aéreo agora que o Exército livrou a área circundante de combatentes do Estado Islâmico.
Houve confrontos ao nordeste de Palmira entre o grupo sunita extremista e forças aliadas ao governo, com auxílio de ataques aéreos sírios e russos, de acordo com o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, que monitora a guerra com uma série de fontes no terreno.
Os bombardeios, que se acredita terem sido russos, também visaram a estrada que parte de Palmira em direção ao leste e leva a Deir al-Zor, afirmou a entidade.
Embora a maior parte da força do Estado Islâmico tenha fugido de Palmira no domingo, ainda há alguns militantes na localidade, disse o Observatório. Seu diretor, Rami Abdulrahman, ainda relatou que a maioria dos moradores fugiu antes da ofensiva governamental e que não ouviu falar de mortes de civis.
No domingo foram ouvidas seis explosões, desencadeadas pelo grupo radical dentro da cidade e em suas cercanias com três carros-bomba. Três militantes com cinturões de explosivos também se explodiram, infligindo baixas não especificadas entre forças do Exército e tropas aliadas, disse o Observatório.
A televisão estatal síria transmitiu imagens de dentro de Palmira, exibindo ruas vazias e edifícios severamente danificados.
Abdulrahman afirmou que até o momento se sabe da morte de 417 combatentes do Estado Islâmico durante a campanha de reconquista de Palmira, e de 194 pessoas do lado do governo sírio.