Síria nega informações sobre presença militar russa no país
Embaixador da Síria em Moscou disse ser "mentira" as informações dos EUA sobre presença militar russa no país
Da Redação
Publicado em 14 de setembro de 2015 às 17h21.
Moscou - O embaixador da Síria em Moscou, Riyad Haddad, tachou nesta segunda-feira como "mentira" as informações divulgadas pelos Estados Unidos e outros países ocidentais sobre a presença militar russa no país árabe.
"É uma mentira divulgada pelos EUA e pelos países ocidentais. Agora há contra o nosso país uma nova conspiração com a desculpa da suposta entrada de tropas russas em nosso território", disse Haddad em entrevista à televisão pública russa.
O diplomata confirmou que Damasco recebe armamento e equipamentos militares russos, mas enfatizou que "tudo é feito de acordo com os contratos assinados entre ambos os países".
"Estamos há 30 ou 40 anos cooperando com a Rússia em diferentes âmbitos, inclusive o militar", ressaltou.
Haddad, que considerou contraproducente insistir na renúncia do líder sírio, Bashar al Assad, sugeriu realizar em Moscou conversas preparatórias da conferência Genebra-3 para a regulação pacífica do conflito.
Além disso, expressou apoio à coalizão internacional contra o Estado Islâmico proposta pelo presidente russo, Vladimir Putin, que defende a inclusão de Síria e Irã.
"Estamos convencidos de que só com a aviação não será possível ganhar a guerra" contra os grupos jihadistas, comentou o embaixador sírio.
Haddad lembrou que tanto Turquia como Arábia Saudita se negam a fazer parte de tal coalizão, apesar de os jihadistas já controlarem boa parte do território sírio.
Segundo as últimas notícias, que citam fontes norte-americanas, a Rússia teria transportado tanques T-90 e peças de artilharia a um aeroporto perto do porto sírio de Latakia.
Na semana passada, diversas fontes acusaram a Rússia de aumentar o fornecimento de armamento pesado a Damasco e preparar o terreno para uma intervenção militar.
A imprensa ocidental publicou informações sobre o local de baterias antimísseis e a mobilização de mil militares especiais de um regimento que participou da anexação da península da Crimeia em março de 2014.
Também na semana passada, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, reconheceu o fornecimento de armamento à Síria, mas negou que Moscou tenha aumentado a presença militar no país, palco de uma guerra há quatro anos e meio.
"Nossa presença militar nunca foi um segredo. Nossos especialistas militares trabalham lá, ajudando o exército sírio a se adaptar com nosso armamento. A Rússia não está adotando nestes momentos nenhum passo adicional", assinalou.
Lavrov acrescentou que "caso que seja necessário, esses passos serão dados plenamente de acordo com a legislação russa e as normas internacionais".
Moscou - O embaixador da Síria em Moscou, Riyad Haddad, tachou nesta segunda-feira como "mentira" as informações divulgadas pelos Estados Unidos e outros países ocidentais sobre a presença militar russa no país árabe.
"É uma mentira divulgada pelos EUA e pelos países ocidentais. Agora há contra o nosso país uma nova conspiração com a desculpa da suposta entrada de tropas russas em nosso território", disse Haddad em entrevista à televisão pública russa.
O diplomata confirmou que Damasco recebe armamento e equipamentos militares russos, mas enfatizou que "tudo é feito de acordo com os contratos assinados entre ambos os países".
"Estamos há 30 ou 40 anos cooperando com a Rússia em diferentes âmbitos, inclusive o militar", ressaltou.
Haddad, que considerou contraproducente insistir na renúncia do líder sírio, Bashar al Assad, sugeriu realizar em Moscou conversas preparatórias da conferência Genebra-3 para a regulação pacífica do conflito.
Além disso, expressou apoio à coalizão internacional contra o Estado Islâmico proposta pelo presidente russo, Vladimir Putin, que defende a inclusão de Síria e Irã.
"Estamos convencidos de que só com a aviação não será possível ganhar a guerra" contra os grupos jihadistas, comentou o embaixador sírio.
Haddad lembrou que tanto Turquia como Arábia Saudita se negam a fazer parte de tal coalizão, apesar de os jihadistas já controlarem boa parte do território sírio.
Segundo as últimas notícias, que citam fontes norte-americanas, a Rússia teria transportado tanques T-90 e peças de artilharia a um aeroporto perto do porto sírio de Latakia.
Na semana passada, diversas fontes acusaram a Rússia de aumentar o fornecimento de armamento pesado a Damasco e preparar o terreno para uma intervenção militar.
A imprensa ocidental publicou informações sobre o local de baterias antimísseis e a mobilização de mil militares especiais de um regimento que participou da anexação da península da Crimeia em março de 2014.
Também na semana passada, o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, reconheceu o fornecimento de armamento à Síria, mas negou que Moscou tenha aumentado a presença militar no país, palco de uma guerra há quatro anos e meio.
"Nossa presença militar nunca foi um segredo. Nossos especialistas militares trabalham lá, ajudando o exército sírio a se adaptar com nosso armamento. A Rússia não está adotando nestes momentos nenhum passo adicional", assinalou.
Lavrov acrescentou que "caso que seja necessário, esses passos serão dados plenamente de acordo com a legislação russa e as normas internacionais".