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Síria enviará delegação a Genebra sob as ordens de Assad

A Síria enviará uma delegação à conferência de paz de 22 de janeiro em Genebra sob as ordens do presidente Bashar al-Assad

O presidente sírio, Bashar al-Assad: "Síria anuncia sua participação com uma delegação oficial sob as diretrizes de Assad", diz fonte (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 09h47.

Damasco - A Síria enviará uma delegação à conferência de paz de 22 de janeiro em Genebra sob as ordens do presidente Bashar al-Assad , afirmou nesta quarta-feira uma fonte do ministério das Relações Exteriores sírio.

"A Síria anuncia sua participação com uma delegação oficial sob as diretrizes de Assad e as reivindicações do povo sírio, com a prioridade de acabar com o terrorismo", afirmou a fonte, citada pela agência oficial Sana.

O ministério destacou que a delegação síria não comparecerá a Genebra para abandonar o poder e descartou a exclusão de Bashar al-Assad do processo político, como pedem os países ocidentais e a oposição.

"A delegação oficial síria não vai a Genebra para entregar o poder, e sim para dialogar com aqueles que estejam interessados no bem do povo sírio e que apoiem uma solução política para o futuro da Síria", afirmou a fonte.

"Nosso povo não permitirá a ninguém que o direito de escolher seu futuro e seus dirigentes seja roubado, já que o essencial em Genebra é destacar os direitos do povo sírio e não os dos que têm derramado o sangue deste povo", completou.

"Aos ministros das Relações Exteriores francês, britânico e outros, e a seus agentes no mundo árabe, que insistiram que não há espaço para o presidente Assad em uma fase transitória, o ministério recorda que a época do colonialismo acabou e que devem abandonar as ilusões, porque, em caso contrário, é inútil que compareçam a Genebra 2", concluiu.

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O ministério destacou que a delegação síria não comparecerá a Genebra para abandonar o poder e descartou a exclusão de Bashar al-Assad do processo político, como pedem os países ocidentais e a oposição.

"A delegação oficial síria não vai a Genebra para entregar o poder, e sim para dialogar com aqueles que estejam interessados no bem do povo sírio e que apoiem uma solução política para o futuro da Síria", afirmou a fonte.

"Nosso povo não permitirá a ninguém que o direito de escolher seu futuro e seus dirigentes seja roubado, já que o essencial em Genebra é destacar os direitos do povo sírio e não os dos que têm derramado o sangue deste povo", completou.

"Aos ministros das Relações Exteriores francês, britânico e outros, e a seus agentes no mundo árabe, que insistiram que não há espaço para o presidente Assad em uma fase transitória, o ministério recorda que a época do colonialismo acabou e que devem abandonar as ilusões, porque, em caso contrário, é inútil que compareçam a Genebra 2", concluiu.

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