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Síria dá um dia para oposição se juntar a negociação de paz

"Nossa delegação vai a Genebra amanhã", disse Moallem. "Vamos esperar 24 horas, e se não houver ninguém, voltaremos."

Ministro do exterior sobre negociações de paz: "Nossa delegação vai a Genebra amanhã", disse Moallem. "Vamos esperar 24 horas, e se não houver ninguém, voltaremos" (Alaa Al-Faqir / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2016 às 21h59.

Beirute - O governo da Síria anunciou neste sábado que irá comparecer às conversas de paz mediadas pela Organização das Nações Unidas em Genebra.

No entanto, o governo de Beirute disse que irá esperar apenas um dia para que representantes da oposição se juntem às negociações. O ministro do exterior Walid al-Moallem afirmou que a delegação do governo sírio deve ir a Genebra no domingo para as negociações, que terão início na segunda-feira. A declaração foi feita um dia após os principais representantes da oposição afirmarem que irão comparecer às conversas.

"Nossa delegação vai a Genebra amanhã", disse Moallem. "Vamos esperar 24 horas, e se não houver ninguém, voltaremos."

Na mais recente tentativa da ONU de unir os dois lados em negociações de paz, a delegação do regime ficou dias em Genebra à espera dos representantes da oposição. Então, as conversas desmoronaram antes mesmo de terem começado, em parte porque o regime sírio, apoiado pela força aérea russa, aumentou suas ofensivas contra posições rebeldes na cidade de Aleppo.

Mesmo com o indicativo de que o regime irá participar das negociações, Moallem criticou o enviado da ONU à Síria, Staffan de Mistura, por dizer no início desta semana que as negociações em Genebra iriam abrir caminho para uma nova constituição e para eleições parlamentares e presidenciais nos próximos 18 meses.

"Nem ele nem ninguém, quem quer que seja, tem o direito de discutir eleições presidenciais", afirmou Moallem. "Esse é um direito exclusivo do povo sírio." Moallen disse que o governo não vai discutir eleições ou a destituição do presidente Bashar al-Assad.

Representantes dos rebeldes demandam que qualquer negociação inclua mecanismos para a eventual remoção de Assad do poder, mas Moallen insistiu que as conversas terão como foco a formação de um governo de unidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

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Beirute - O governo da Síria anunciou neste sábado que irá comparecer às conversas de paz mediadas pela Organização das Nações Unidas em Genebra.

No entanto, o governo de Beirute disse que irá esperar apenas um dia para que representantes da oposição se juntem às negociações. O ministro do exterior Walid al-Moallem afirmou que a delegação do governo sírio deve ir a Genebra no domingo para as negociações, que terão início na segunda-feira. A declaração foi feita um dia após os principais representantes da oposição afirmarem que irão comparecer às conversas.

"Nossa delegação vai a Genebra amanhã", disse Moallem. "Vamos esperar 24 horas, e se não houver ninguém, voltaremos."

Na mais recente tentativa da ONU de unir os dois lados em negociações de paz, a delegação do regime ficou dias em Genebra à espera dos representantes da oposição. Então, as conversas desmoronaram antes mesmo de terem começado, em parte porque o regime sírio, apoiado pela força aérea russa, aumentou suas ofensivas contra posições rebeldes na cidade de Aleppo.

Mesmo com o indicativo de que o regime irá participar das negociações, Moallem criticou o enviado da ONU à Síria, Staffan de Mistura, por dizer no início desta semana que as negociações em Genebra iriam abrir caminho para uma nova constituição e para eleições parlamentares e presidenciais nos próximos 18 meses.

"Nem ele nem ninguém, quem quer que seja, tem o direito de discutir eleições presidenciais", afirmou Moallem. "Esse é um direito exclusivo do povo sírio." Moallen disse que o governo não vai discutir eleições ou a destituição do presidente Bashar al-Assad.

Representantes dos rebeldes demandam que qualquer negociação inclua mecanismos para a eventual remoção de Assad do poder, mas Moallen insistiu que as conversas terão como foco a formação de um governo de unidade. Fonte: Dow Jones Newswires.

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