Síria condena medidas da Liga Árabe e diz que organização incentiva violência
A Liga Árabe concordou em pedir na ONU a formação de uma força de paz conjunta para a Síria e pediu aumento de sanções
Da Redação
Publicado em 12 de fevereiro de 2012 às 17h06.
Cairo, 12 fev (EFE).- O representante sírio na Liga Árabe, Youssef Ahmed, rejeitou as medidas adotadas neste domingo pela organização contra Damasco e disse que seus membros financiam grupos terroristas e incentivam a violência no seu país.
A Liga Árabe concordou neste domingo, em reunião realizada entre ministros das Relações Exteriores, a pedir na ONU a formação de uma força de paz conjunta para a Síria . E além disso, pediu o aumento das sanções contra o regime de Bashar al Assad.
O representante sírio criticou particularmente a postura do Catar e da Arábia Saudita, os países que exerceram a maior pressão para conseguir uma condenação firme contra Damasco.
'A resolução mostrou o estado histérico e a confusão que vivem estes países após seu fracasso perante o Conselho de Segurança da ONU', ressaltou Ahmed, em referência ao veto da Rússia e China a uma condenação à Síria.
Além disso, considerou que o domínio que exerce sobre o organismo a opinião de alguns países como o Catar e Arábia Saudita supõe 'um desvio escandaloso do pacto da Liga Árabe e uma hostilidade direta que tem como objetivo acabar com a estabilidade na Síria'.
Na sua opinião, os membros da organização atuam com 'negligência em relação às explosões terroristas e financiam grupos armados sob a justificativa de oferecer ajuda humanitária'.
Segundo dados da ONU, mais de cinco mil pessoas já morreram desde o início do conflito no país, em março do ano passado, vítimas da repressão das forças de segurança do governo.
Cairo, 12 fev (EFE).- O representante sírio na Liga Árabe, Youssef Ahmed, rejeitou as medidas adotadas neste domingo pela organização contra Damasco e disse que seus membros financiam grupos terroristas e incentivam a violência no seu país.
A Liga Árabe concordou neste domingo, em reunião realizada entre ministros das Relações Exteriores, a pedir na ONU a formação de uma força de paz conjunta para a Síria . E além disso, pediu o aumento das sanções contra o regime de Bashar al Assad.
O representante sírio criticou particularmente a postura do Catar e da Arábia Saudita, os países que exerceram a maior pressão para conseguir uma condenação firme contra Damasco.
'A resolução mostrou o estado histérico e a confusão que vivem estes países após seu fracasso perante o Conselho de Segurança da ONU', ressaltou Ahmed, em referência ao veto da Rússia e China a uma condenação à Síria.
Além disso, considerou que o domínio que exerce sobre o organismo a opinião de alguns países como o Catar e Arábia Saudita supõe 'um desvio escandaloso do pacto da Liga Árabe e uma hostilidade direta que tem como objetivo acabar com a estabilidade na Síria'.
Na sua opinião, os membros da organização atuam com 'negligência em relação às explosões terroristas e financiam grupos armados sob a justificativa de oferecer ajuda humanitária'.
Segundo dados da ONU, mais de cinco mil pessoas já morreram desde o início do conflito no país, em março do ano passado, vítimas da repressão das forças de segurança do governo.