Síria autoriza pela primeira vez contas em divisas
Foi autorizada a abertura de contas correntes em divisas estrangeiras de até 120 mil dólares com objetivo de evitar uma fuga de capitais devido aos protestos no país
Da Redação
Publicado em 4 de maio de 2011 às 11h30.
Damasco - O Banco Central da Síria autorizou pela primeira vez a abertura de contas correntes em divisas estrangeiras de até 120.000 dólares para tentar evitar uma fuga de capitais devido ao movimento de protestos contra o regime de Bashar al Assad.
Um diretor do Banco Central afirmou nesta quarta-feira à AFP que os sírios poderão de agora em diante depositar até 120.000 dólares desde que deixem essa quantia bloqueada durante um mínimo de seis meses.
Até agora só se podia ter uma conta corrente em divisas não remunerada, mas o titular devia depositar a quantia em dólares ou euros. Agora, o titular pode trocar suas libras sírias no banco ao fazer o depósito.
Segundo um banqueiro de Damasco, que pediu para não ser identificado, há um mês os saques em efetivo diários são superiores à entrada de dinheiro.
A Síria vive há um mês e meio um movimento de revolta contra o regime vigente desde 1963. Seiscentas pessoas morreram e quase 8.000 estão presas ou desaparecidas, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.
Damasco - O Banco Central da Síria autorizou pela primeira vez a abertura de contas correntes em divisas estrangeiras de até 120.000 dólares para tentar evitar uma fuga de capitais devido ao movimento de protestos contra o regime de Bashar al Assad.
Um diretor do Banco Central afirmou nesta quarta-feira à AFP que os sírios poderão de agora em diante depositar até 120.000 dólares desde que deixem essa quantia bloqueada durante um mínimo de seis meses.
Até agora só se podia ter uma conta corrente em divisas não remunerada, mas o titular devia depositar a quantia em dólares ou euros. Agora, o titular pode trocar suas libras sírias no banco ao fazer o depósito.
Segundo um banqueiro de Damasco, que pediu para não ser identificado, há um mês os saques em efetivo diários são superiores à entrada de dinheiro.
A Síria vive há um mês e meio um movimento de revolta contra o regime vigente desde 1963. Seiscentas pessoas morreram e quase 8.000 estão presas ou desaparecidas, segundo organizações de defesa dos direitos humanos.