Síria acusa ocidentais de querer 'desmantelar' o país
Ministro das Relações Exteriores disse que protestos no país se tornaram um "pretexto para intervenções estrangeiras"
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2011 às 19h06.
Nova York - Os países ocidentais tentam semear o "caos total" na Síria com o objetivo de "desmantelar" o país, acusou nesta segunda-feira o ministro sírio de Relações Exteriores, Walid Al Muallem.
Enquanto Europa e Estados Unidos pressionam em favor de sanções da ONU contra a Síria, o chefe da diplomacia síria afirmou em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas que as manifestações tornaram-se um "pretexto para intervenções estrangeiras".
Al Muallem completou que os governos estrangeiros buscavam sabotar a convivência entre os diferentes grupos religiosos na Síria.
"Como poderíamos explicar de outro modo as provocações midiáticas, o financiamento e o armamento do extremismo religioso?", disse o chanceler sírio. "Para qual outro objetivo poderia servir, além de semear o caos total que levaria ao desmantelamento da Síria?"
A União Europeia e os Estados Unidos já impuseram sanções ao regime do presidente Bashar Al-Assad devido à sangrenta repressão das manifestações que deixaram mais de 2.700 mortos.
Eles pressionam o Conselho de Segurança a adotar sanções, mas Rússia e China, dois membros permanentes, se opõem.
Al Muallem afirmou que o povo sírio estava "decidido a rejeitar qualquer forma de intervenção estrangeira".
Nova York - Os países ocidentais tentam semear o "caos total" na Síria com o objetivo de "desmantelar" o país, acusou nesta segunda-feira o ministro sírio de Relações Exteriores, Walid Al Muallem.
Enquanto Europa e Estados Unidos pressionam em favor de sanções da ONU contra a Síria, o chefe da diplomacia síria afirmou em discurso na Assembleia Geral das Nações Unidas que as manifestações tornaram-se um "pretexto para intervenções estrangeiras".
Al Muallem completou que os governos estrangeiros buscavam sabotar a convivência entre os diferentes grupos religiosos na Síria.
"Como poderíamos explicar de outro modo as provocações midiáticas, o financiamento e o armamento do extremismo religioso?", disse o chanceler sírio. "Para qual outro objetivo poderia servir, além de semear o caos total que levaria ao desmantelamento da Síria?"
A União Europeia e os Estados Unidos já impuseram sanções ao regime do presidente Bashar Al-Assad devido à sangrenta repressão das manifestações que deixaram mais de 2.700 mortos.
Eles pressionam o Conselho de Segurança a adotar sanções, mas Rússia e China, dois membros permanentes, se opõem.
Al Muallem afirmou que o povo sírio estava "decidido a rejeitar qualquer forma de intervenção estrangeira".