Palestinos são retirados de campo de refugiados na Síria
Com o avanço do Estado Islâmico, 400 famílias palestinas, cerca de 2 mil pessoas, foram retiradas na sexta-feira
Da Redação
Publicado em 5 de abril de 2015 às 13h07.
Perto de 400 famílias foram retiradas do campo de refugiados palestinos de Yarmouk, no sul da capital, Damasco, depois do avanço dos jihadistas do grupo Estado Islâmico , informou um representante da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
Com o avanço do Estado Islâmico, 400 famílias, cerca de 2 mil pessoas, foram retiradas na sexta-feira (3) e sábado (4) do campo e seguiram para abrigos na zona limítrofe de Zahira controlados pelo Exército sírio, disse Anouar Abdel Hadi. De acordo com Hadi, 25 feridos foram transportados para hospitais de Damasco e Mazzé.
Os extremistas islâmicos lançaram quarta-feira (1º) uma ofensiva contra o campo de refugiados, a partir de Hajar Aswad, com a colaboração dos jihadistas Front al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, segundo informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (Osdh).
O grupo controla as zonas centro, o sul e oeste do campo, enquanto forças palestinnas estão a norte e a leste do local, disse o reprentante da OLP.
A organização Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou que “centenas de pessoas” foram retiradas do campo. Com 18 mil habitantes, o campo de Yarmouk localiza-se a cerca de 7 quilômetros do centro da capital síria. Segundo a organização, ali morreram pelo menos 26 pessoas desde quarta-feira, contabilizou o Osdh. Entre as vítimas, estão civis, membros do grupo Estado Islâmico e combatentes palestinos.
O Observatório acrescentou que a aviação síria lançou 13 explosivos sobre o campo na noite deste sábado e que os combates continuam. Uma delegação do governo sírio e representantes de grupos de oposição do país vão manter conversas em Moscou a partir de amanhã (6) para procurar uma solução política para os conflitos em seu território.
O Ministério dos Assuntos Exteriores da Rússia convidou dezenas de organizações sírias para a segunda rodada de consultas em Moscou – na primeira rodada, em janeiro, alguns dos principais movimentos recusaram-se a ir.
Há quatro anos a Síria enfrenta uma guerra, que já provocou cerca de 220 mil mortos e mais de 4 milhões de refugiados.
Perto de 400 famílias foram retiradas do campo de refugiados palestinos de Yarmouk, no sul da capital, Damasco, depois do avanço dos jihadistas do grupo Estado Islâmico , informou um representante da Organização de Libertação da Palestina (OLP).
Com o avanço do Estado Islâmico, 400 famílias, cerca de 2 mil pessoas, foram retiradas na sexta-feira (3) e sábado (4) do campo e seguiram para abrigos na zona limítrofe de Zahira controlados pelo Exército sírio, disse Anouar Abdel Hadi. De acordo com Hadi, 25 feridos foram transportados para hospitais de Damasco e Mazzé.
Os extremistas islâmicos lançaram quarta-feira (1º) uma ofensiva contra o campo de refugiados, a partir de Hajar Aswad, com a colaboração dos jihadistas Front al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, segundo informações do Observatório Sírio dos Direitos Humanos (Osdh).
O grupo controla as zonas centro, o sul e oeste do campo, enquanto forças palestinnas estão a norte e a leste do local, disse o reprentante da OLP.
A organização Observatório Sírio de Direitos Humanos confirmou que “centenas de pessoas” foram retiradas do campo. Com 18 mil habitantes, o campo de Yarmouk localiza-se a cerca de 7 quilômetros do centro da capital síria. Segundo a organização, ali morreram pelo menos 26 pessoas desde quarta-feira, contabilizou o Osdh. Entre as vítimas, estão civis, membros do grupo Estado Islâmico e combatentes palestinos.
O Observatório acrescentou que a aviação síria lançou 13 explosivos sobre o campo na noite deste sábado e que os combates continuam. Uma delegação do governo sírio e representantes de grupos de oposição do país vão manter conversas em Moscou a partir de amanhã (6) para procurar uma solução política para os conflitos em seu território.
O Ministério dos Assuntos Exteriores da Rússia convidou dezenas de organizações sírias para a segunda rodada de consultas em Moscou – na primeira rodada, em janeiro, alguns dos principais movimentos recusaram-se a ir.
Há quatro anos a Síria enfrenta uma guerra, que já provocou cerca de 220 mil mortos e mais de 4 milhões de refugiados.