"Sinto muito, eu não sou Charlie", diz Jean-Marie Le Pen
"Não vou brigar para defender o espírito da Charlie, que é um espírito anarco-trotskista", afirmou o fundador da Frente Nacional
Da Redação
Publicado em 10 de janeiro de 2015 às 09h10.
"Eu não sou Charlie", declarou neste sábado o dirigente histórico do partido francês de extrema-direita Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, que destacou, no entanto, lamentar a morte de doze compatriotas no atentado contra a revista Charlie Hebdo.
Em seu site, Le Pen denunciou a manifestação prevista para domingo em homenagem às vítimas, afirmando que o movimento "foi orquestrado pelos meios de comunicação".
"A maneira como tudo isso está sendo orquestrado me recorda as manifestações do mesmo tipo que foram organizadas com a cumplicidade da mídia, como, por exemplo, no caso Carpentras, quando a Frente Nacional foi acusada de ter violado uma sepultura num cemitério judeu, apesar de ser inocente", afirmou.
Le Pen se referia à profanação de um cemitério judeu no sul de Paris em 1990, caso que abalou a França.
"E hoje é 'Todos somos Charlie, Eu sou Charlie'. Pois bem, sinto muito, eu não sou Charlie", enfatizou.
"Lamento a morte de doze compatriotas franceses, dos quais não quero nem saber a orientação política, apesar de conhecer perfeitamente", acrescentando, insinuando que eram "inimigos da FN e que pediam sua dissolução há muito tempo".
"Não vou brigar para defender o espírito da Charlie, que é um espírito anarco-trotskista", afirmou o fundador da Frente Nacional, cuja filha, Marine Le Pen, preside atualmente o partido.
A FN não foi convidada pelos organizadores da manifestação de domingo.
"Eu não sou Charlie", declarou neste sábado o dirigente histórico do partido francês de extrema-direita Frente Nacional, Jean-Marie Le Pen, que destacou, no entanto, lamentar a morte de doze compatriotas no atentado contra a revista Charlie Hebdo.
Em seu site, Le Pen denunciou a manifestação prevista para domingo em homenagem às vítimas, afirmando que o movimento "foi orquestrado pelos meios de comunicação".
"A maneira como tudo isso está sendo orquestrado me recorda as manifestações do mesmo tipo que foram organizadas com a cumplicidade da mídia, como, por exemplo, no caso Carpentras, quando a Frente Nacional foi acusada de ter violado uma sepultura num cemitério judeu, apesar de ser inocente", afirmou.
Le Pen se referia à profanação de um cemitério judeu no sul de Paris em 1990, caso que abalou a França.
"E hoje é 'Todos somos Charlie, Eu sou Charlie'. Pois bem, sinto muito, eu não sou Charlie", enfatizou.
"Lamento a morte de doze compatriotas franceses, dos quais não quero nem saber a orientação política, apesar de conhecer perfeitamente", acrescentando, insinuando que eram "inimigos da FN e que pediam sua dissolução há muito tempo".
"Não vou brigar para defender o espírito da Charlie, que é um espírito anarco-trotskista", afirmou o fundador da Frente Nacional, cuja filha, Marine Le Pen, preside atualmente o partido.
A FN não foi convidada pelos organizadores da manifestação de domingo.