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Sindicatos radicalizam greve na Bolívia

A decisão foi tomada após uma recente negativa do governo de aumentar os valores das aposentadorias dos trabalhadores

Policiais enfrentam manifestantes em La Paz: a capital foi palco nos últimos dias de grandes manifestações, gerando esporádicos confrontos com a polícia antimotins (Aizar Raldes/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 17 de maio de 2013 às 13h02.

La Paz - Uma reunião ampliada de líderes da Central Operária Boliviana (COB), maior organização sindical do país, determinou a radicalização da greve geral, que entrou nesta sexta-feira em seu décimo segundo dia, após uma recente negativa do governo de aumentar os valores das aposentadorias dos trabalhadores.

"O ampliado da COB decidiu (na madrugada desta sexta-feira) radicalizar a luta de ação, massificar e fortalecer a greve", informou seu líder, Juan Carlos Trujillo.

"Determinamos radicalizar os protestos e focá-los" no bloqueio de rotas e nas manifestações nas cidades, especialmente em La Paz, sede do governo boliviano, confirmou o líder Octavio Urquizo.

No entanto, "estamos abertos ao diálogo sempre que voltem a nos convocar" para revisar a oferta do governo de pagar uma aposentadoria de 4.000 bolivianos (578 dólares), manifestou Trujillo.

A COB demanda uma aposentadoria de 8.000 bolivianos (1.149 dólares) enquanto a Federação Sindical de Trabalhadores Mineradores (FSTMB) reivindica 4.900 (704 dólares).

O ministro do Trabalho, Daniel Santalla, respondeu que também "estamos abertos ao diálogo, mas o problema é dinheiro".


O governo diminuiu recentemente a idade de aposentadoria de 65 anos para 58 e para o setor minerador a 55 para os homens e 51 para as mulheres.

Diante da ratificação das medidas, o vice-ministro de Coordenação com os Movimentos Sociais, Alfredo Rada, opinou que a COB deve "reavaliar esta situação, repensar tudo o que é esta mobilização, dando-se conta de que isso não conduz a lugar nenhum".

Segundo Santalla, radicalizar as medidas significa que "a COB decidiu concentrar todas as suas forças em La Paz, convocaram as organizações sindicais para que possam viajar a La Paz", sede do governo boliviano.

"Estão pensando em convulsionar La Paz", denunciou Santalla.

La Paz foi palco nos últimos dias de grandes manifestações de professores, operários, mineiros, universitários e médicos, gerando esporádicos confrontos com a polícia antimotins.

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La Paz - Uma reunião ampliada de líderes da Central Operária Boliviana (COB), maior organização sindical do país, determinou a radicalização da greve geral, que entrou nesta sexta-feira em seu décimo segundo dia, após uma recente negativa do governo de aumentar os valores das aposentadorias dos trabalhadores.

"O ampliado da COB decidiu (na madrugada desta sexta-feira) radicalizar a luta de ação, massificar e fortalecer a greve", informou seu líder, Juan Carlos Trujillo.

"Determinamos radicalizar os protestos e focá-los" no bloqueio de rotas e nas manifestações nas cidades, especialmente em La Paz, sede do governo boliviano, confirmou o líder Octavio Urquizo.

No entanto, "estamos abertos ao diálogo sempre que voltem a nos convocar" para revisar a oferta do governo de pagar uma aposentadoria de 4.000 bolivianos (578 dólares), manifestou Trujillo.

A COB demanda uma aposentadoria de 8.000 bolivianos (1.149 dólares) enquanto a Federação Sindical de Trabalhadores Mineradores (FSTMB) reivindica 4.900 (704 dólares).

O ministro do Trabalho, Daniel Santalla, respondeu que também "estamos abertos ao diálogo, mas o problema é dinheiro".


O governo diminuiu recentemente a idade de aposentadoria de 65 anos para 58 e para o setor minerador a 55 para os homens e 51 para as mulheres.

Diante da ratificação das medidas, o vice-ministro de Coordenação com os Movimentos Sociais, Alfredo Rada, opinou que a COB deve "reavaliar esta situação, repensar tudo o que é esta mobilização, dando-se conta de que isso não conduz a lugar nenhum".

Segundo Santalla, radicalizar as medidas significa que "a COB decidiu concentrar todas as suas forças em La Paz, convocaram as organizações sindicais para que possam viajar a La Paz", sede do governo boliviano.

"Estão pensando em convulsionar La Paz", denunciou Santalla.

La Paz foi palco nos últimos dias de grandes manifestações de professores, operários, mineiros, universitários e médicos, gerando esporádicos confrontos com a polícia antimotins.

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