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Seul chama de "provocação" o foguete norte-coreano

O lançamento fracassado "é uma clara violação da resolução 1874 da ONU", acrescenta o documento do governo da Coreia do Sul

Um funcionário do Ministério de Exteriores de Seul disse que, mesmo com fracassado, o país tentará que o Conselho de Segurança da ONU adote uma resposta (Chung Sung-Jun/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 13 de abril de 2012 às 00h06.

Seul - O governo da Coreia do Sul confirmou nesta sexta-feira (hora local) que o lançamento norte-coreano do foguete de longo alcance terminou em fracasso e o considerou "uma provocação" que viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Em comunicado, o Executivo sul-coreano denunciou que o lançamento representa uma ameaça à paz e estabilidade do nordeste da Ásia.

"A Coreia do Norte disparou o que de fato é um míssil de longo alcance, no qual afirmava levar um satélite de observação, mas fracassou", assinalou o comunicado.

Segundo fontes militares sul-coreanas, o foguete, de 91 toneladas e uma longitude de 30 metros, teria caído no mar a cerca de 200 quilômetros da cidade portuária sul-coreana de Gunsan, após sofrer um aparente problema quando a primeira parte do projétil devia separar-se do resto.

O lançamento "é uma clara violação da resolução 1874 da ONU", acrescenta o documento do governo de Seul, em referência à resolução que exige a Pyongyang que renuncie a todos os testes que utilizem tecnologia de mísseis balísticos.

Um funcionário do Ministério de Exteriores de Seul citado pela agência Yonhap assinalou que, à margem que o lançamento tenha fracassado, a Coreia do Sul tentará que o Conselho de Segurança adote uma resposta "firme e unificada" à ação norte-coreana.

Apesar das críticas de boa parte da comunidade internacional, Pyongyang havia assegurado que o lançamento tinha o objetivo de pôr em órbita um satélite de observação terrestre.

Em uma campanha orientada a demonstrar que seu projeto espacial perseguia fins pacíficos, a Coreia do Norte inclusive organizou uma pouco habitual visita à base de lançamento para 60 jornalistas e analistas de 19 países no final de semana passado.

Por enquanto o regime comunista não se pronunciou e um monitor colocado no centro habilitado para a imprensa estrangeira com a suposta finalidade de acompanhar o lançamento permanece desligado.

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Seul - O governo da Coreia do Sul confirmou nesta sexta-feira (hora local) que o lançamento norte-coreano do foguete de longo alcance terminou em fracasso e o considerou "uma provocação" que viola as resoluções do Conselho de Segurança da ONU.

Em comunicado, o Executivo sul-coreano denunciou que o lançamento representa uma ameaça à paz e estabilidade do nordeste da Ásia.

"A Coreia do Norte disparou o que de fato é um míssil de longo alcance, no qual afirmava levar um satélite de observação, mas fracassou", assinalou o comunicado.

Segundo fontes militares sul-coreanas, o foguete, de 91 toneladas e uma longitude de 30 metros, teria caído no mar a cerca de 200 quilômetros da cidade portuária sul-coreana de Gunsan, após sofrer um aparente problema quando a primeira parte do projétil devia separar-se do resto.

O lançamento "é uma clara violação da resolução 1874 da ONU", acrescenta o documento do governo de Seul, em referência à resolução que exige a Pyongyang que renuncie a todos os testes que utilizem tecnologia de mísseis balísticos.

Um funcionário do Ministério de Exteriores de Seul citado pela agência Yonhap assinalou que, à margem que o lançamento tenha fracassado, a Coreia do Sul tentará que o Conselho de Segurança adote uma resposta "firme e unificada" à ação norte-coreana.

Apesar das críticas de boa parte da comunidade internacional, Pyongyang havia assegurado que o lançamento tinha o objetivo de pôr em órbita um satélite de observação terrestre.

Em uma campanha orientada a demonstrar que seu projeto espacial perseguia fins pacíficos, a Coreia do Norte inclusive organizou uma pouco habitual visita à base de lançamento para 60 jornalistas e analistas de 19 países no final de semana passado.

Por enquanto o regime comunista não se pronunciou e um monitor colocado no centro habilitado para a imprensa estrangeira com a suposta finalidade de acompanhar o lançamento permanece desligado.

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