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Senadores espanhóis visitam Caracas e opositor de Maduro

Eles foram recebidos por uma delegação da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática e pelo embaixador espanhol no país, Antonio Pérez-Hernández y Torra

Logo após a chegada, os senadores foram à casa de Ledezma, no leste de Caracas que está em prisão domiciliar após ser detido, acusado de conspirar contra Nicolás Maduro (REUTERS/Carlos Garcia Rawlins)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2015 às 07h39.

Caracas - Senadores espanhóis completaram com sucesso a primeira parte da visita de solidariedade aos políticos opositores presos na Venezuela ao se reunirem nesta quarta-feira (data local) com o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, em prisão domiciliar há quatro meses.

O grupo, formado por Dionisio García, do Partido Popular (PP), Iñaki Anasagasti, do Partido Nacionalista Basco (PNV), Ander Gil García, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), e Josep Maldonado, do Convergència i Unió (CiU), chegou à Venezuela na tarde de hoje.

Eles foram recebidos por uma delegação da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) e pelo embaixador espanhol no país, Antonio Pérez-Hernández y Torra.

Logo após a chegada, os senadores foram à casa de Ledezma, no leste de Caracas, para se reunir com o prefeito, que está em prisão domiciliar desde abril após ser detido em fevereiro, acusado de conspirar contra o governo de Nicolás Maduro.

"Ele está esperançoso que o povo da Venezuela possa avançar para um futuro democrático", disse Maldonado após o encontro.

Mitzy Capriles, esposa de Ledezma, disse que os venezuelanos estão "imensamente agradecidos" pela presença dos senadores espanhóis na luta para preservar os direitos humanos no país.

Mais cedo, porém, Maldonado disse que a missão dos parlamentares na Venezuela "não é a de gerar nenhum conflito político" e esclareceu que a delegação pertence a uma comissão relacionada aos direitos humanos na Câmara Alta da Espanha.

Já Anasagasti disse à Agência Efe que o grupo pede o fim dos presos políticos na Venezuela, já que esse tipo de detenção não pode ocorrer em uma democracia. E também acompanhou o discurso de Maldonado, reiterando que os senadores não têm intenção de causar nenhum conflito ou faltar com respeito ao país.

O defensor público venezuelano, Tareq William Saab, qualificou hoje de "intervencionista" a visita deste grupo de senadores depois de já ter expressado ontem seu desagrado com esta viagem ao assinalar que ela faz parte de uma "campanha de descrédito contra o Estado venezuelano".

"Não viemos alterar nada. Simplesmente nos interessamos pela situação na qual estão Ledezma, Leopoldo López e todos os demais presos", apontou o senador do Partido Nacionalista Basco, respondendo às declarações do defensor público.

O grupo pretende visitar amanhã o ex-prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos, e também realizará reuniões com familiares dos políticos presos, com a Conferência Episcopal da Venezuela e com dirigentes estudantis das principais universidades do país.

Na sexta-feira, último dia da visita, os parlamentares irão à prisão militar de Ramo Verde, próxima a Caracas, para tentar encontrar Leopoldo López, preso desde fevereiro de 2014 após ser acusado de crimes relacionados com os atos violentos registrados durante um protesto antigovernamental.

Depois da reunião, os senadores apresentarão a chamada "Declaração de Caracas", com as conclusões da viagem. EFE

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Caracas - Senadores espanhóis completaram com sucesso a primeira parte da visita de solidariedade aos políticos opositores presos na Venezuela ao se reunirem nesta quarta-feira (data local) com o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, em prisão domiciliar há quatro meses.

O grupo, formado por Dionisio García, do Partido Popular (PP), Iñaki Anasagasti, do Partido Nacionalista Basco (PNV), Ander Gil García, do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), e Josep Maldonado, do Convergència i Unió (CiU), chegou à Venezuela na tarde de hoje.

Eles foram recebidos por uma delegação da aliança opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) e pelo embaixador espanhol no país, Antonio Pérez-Hernández y Torra.

Logo após a chegada, os senadores foram à casa de Ledezma, no leste de Caracas, para se reunir com o prefeito, que está em prisão domiciliar desde abril após ser detido em fevereiro, acusado de conspirar contra o governo de Nicolás Maduro.

"Ele está esperançoso que o povo da Venezuela possa avançar para um futuro democrático", disse Maldonado após o encontro.

Mitzy Capriles, esposa de Ledezma, disse que os venezuelanos estão "imensamente agradecidos" pela presença dos senadores espanhóis na luta para preservar os direitos humanos no país.

Mais cedo, porém, Maldonado disse que a missão dos parlamentares na Venezuela "não é a de gerar nenhum conflito político" e esclareceu que a delegação pertence a uma comissão relacionada aos direitos humanos na Câmara Alta da Espanha.

Já Anasagasti disse à Agência Efe que o grupo pede o fim dos presos políticos na Venezuela, já que esse tipo de detenção não pode ocorrer em uma democracia. E também acompanhou o discurso de Maldonado, reiterando que os senadores não têm intenção de causar nenhum conflito ou faltar com respeito ao país.

O defensor público venezuelano, Tareq William Saab, qualificou hoje de "intervencionista" a visita deste grupo de senadores depois de já ter expressado ontem seu desagrado com esta viagem ao assinalar que ela faz parte de uma "campanha de descrédito contra o Estado venezuelano".

"Não viemos alterar nada. Simplesmente nos interessamos pela situação na qual estão Ledezma, Leopoldo López e todos os demais presos", apontou o senador do Partido Nacionalista Basco, respondendo às declarações do defensor público.

O grupo pretende visitar amanhã o ex-prefeito de San Cristóbal, Daniel Ceballos, e também realizará reuniões com familiares dos políticos presos, com a Conferência Episcopal da Venezuela e com dirigentes estudantis das principais universidades do país.

Na sexta-feira, último dia da visita, os parlamentares irão à prisão militar de Ramo Verde, próxima a Caracas, para tentar encontrar Leopoldo López, preso desde fevereiro de 2014 após ser acusado de crimes relacionados com os atos violentos registrados durante um protesto antigovernamental.

Depois da reunião, os senadores apresentarão a chamada "Declaração de Caracas", com as conclusões da viagem. EFE

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