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Senado dos EUA rejeita emenda a projeto sobre imigração

Emenda republicana teria minado um elemento vital do projeto que visa fornecer um caminho para a cidadania a 11 milhões de imigrantes

Jovens imigrantes nos EUA: emenda exigia que a administração Obama garantisse o "controle efetivo" de toda a fronteira sudoeste dos Estados Unidos (Joe Raedle/AFP)
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Da Redação

Publicado em 13 de junho de 2013 às 14h49.

Washington - O Senado norte-americano, liderado pelos democratas, rejeitou nesta quinta-feira uma emenda republicana que, segundo os antagonistas, teria minado um elemento vital do projeto de lei apoiado pela Casa Branca, que visa fornecer um caminho para a cidadania a 11 milhões de imigrantes sem documentos.

O senador republicano Charles Grassley, de Iowa, disse que a derrota de sua emenda, por 57 votos a 43, quebrava uma promessa dos democratas do presidente Barack Obama de permitir um "debate aberto" sobre a legislação imigratória. Os democratas forçaram uma votação depois de pouca discussão.

A emenda de Grassley exigia que a administração Obama garantisse o "controle efetivo" de toda a fronteira sudoeste dos Estados Unidos antes que qualquer um dos 11 milhões de residentes sem documentos pudesse começar a se candidatar a um status legal.

Como redigida, a legislação permitiria aos que vivem nos Estados Unidos ilegalmente a requerer o status legal dentro de seis meses de promulgação. Democratas e alguns republicanos fizeram desta condição um elemento central, e o apoio bipartidário é considerado essencial para a passagem do projeto de lei.

Referindo-se à emenda de Grassley, o senador democrata Charles Schumer, de Nova York, disse, "Todos nós sabemos que levará anos e anos e anos" para que o governo federal garanta que não haja entradas ilegais na fronteira com o México.

Mas Grassley argumentou que sua emenda iria reforçar o projeto de lei ao garantir a existência de "uma segurança verdadeira na fronteira antes da legalização (dos sem documentos), e é isso o que as pessoas deste país querem".

Grassley disse que o uso da liderança democrata de uma manobra regimental para rapidamente se desfazer de sua emenda mostrou que o prometido "processo justo e aberto é uma farsa".

A votação marcou o primeiro conflito em um projeto de lei que deve ser debatido até o final deste mês.

Ainda na quinta-feira o Senado deve obstruir emendas adicionais ao projeto.

Enquanto isso, nos bastidores, um grupo de senadores bipartidário tentava negociar um acordo para endurecer as medidas de segurança na fronteira sem ofender a delicada coalizão de senadores que agora apoiam o projeto.

Nesta primeira votação de uma emenda, cinco republicanos se uniram a 50 democratas e dois independentes na votação para rejeitá-la.

Toda a "Gangue dos Oito" senadores, quatro democratas e quatro republicanos, que escreveu o projeto de lei bipartidário, ajudou a rejeitar a emenda.

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Washington - O Senado norte-americano, liderado pelos democratas, rejeitou nesta quinta-feira uma emenda republicana que, segundo os antagonistas, teria minado um elemento vital do projeto de lei apoiado pela Casa Branca, que visa fornecer um caminho para a cidadania a 11 milhões de imigrantes sem documentos.

O senador republicano Charles Grassley, de Iowa, disse que a derrota de sua emenda, por 57 votos a 43, quebrava uma promessa dos democratas do presidente Barack Obama de permitir um "debate aberto" sobre a legislação imigratória. Os democratas forçaram uma votação depois de pouca discussão.

A emenda de Grassley exigia que a administração Obama garantisse o "controle efetivo" de toda a fronteira sudoeste dos Estados Unidos antes que qualquer um dos 11 milhões de residentes sem documentos pudesse começar a se candidatar a um status legal.

Como redigida, a legislação permitiria aos que vivem nos Estados Unidos ilegalmente a requerer o status legal dentro de seis meses de promulgação. Democratas e alguns republicanos fizeram desta condição um elemento central, e o apoio bipartidário é considerado essencial para a passagem do projeto de lei.

Referindo-se à emenda de Grassley, o senador democrata Charles Schumer, de Nova York, disse, "Todos nós sabemos que levará anos e anos e anos" para que o governo federal garanta que não haja entradas ilegais na fronteira com o México.

Mas Grassley argumentou que sua emenda iria reforçar o projeto de lei ao garantir a existência de "uma segurança verdadeira na fronteira antes da legalização (dos sem documentos), e é isso o que as pessoas deste país querem".

Grassley disse que o uso da liderança democrata de uma manobra regimental para rapidamente se desfazer de sua emenda mostrou que o prometido "processo justo e aberto é uma farsa".

A votação marcou o primeiro conflito em um projeto de lei que deve ser debatido até o final deste mês.

Ainda na quinta-feira o Senado deve obstruir emendas adicionais ao projeto.

Enquanto isso, nos bastidores, um grupo de senadores bipartidário tentava negociar um acordo para endurecer as medidas de segurança na fronteira sem ofender a delicada coalizão de senadores que agora apoiam o projeto.

Nesta primeira votação de uma emenda, cinco republicanos se uniram a 50 democratas e dois independentes na votação para rejeitá-la.

Toda a "Gangue dos Oito" senadores, quatro democratas e quatro republicanos, que escreveu o projeto de lei bipartidário, ajudou a rejeitar a emenda.

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