Senado dos EUA ameaça retomar sanções se Irã violar acordo
Por unanimidade, com todos os 100 votos da Casa, os senadores aprovaram uma emenda apresentada pelo republicano Mark Kirk
Da Redação
Publicado em 27 de março de 2015 às 08h59.
Washington - Os senadores americanos aprovaram uma medida não vinculativa, nesta quinta-feira, propondo o restabelecimento imediato das sanções ao Irã em caso de violação de qualquer acordo sobre seu programa nuclear .
Por unanimidade, com todos os 100 votos da Casa, os senadores aprovaram uma emenda apresentada pelo republicano Mark Kirk ao projeto de orçamento atualmente em discussão.
O texto não tem força de lei, mas sua aprovação mostra a determinação dos congressistas americanos de agir rapidamente ao menor sinal de descumprimento, por parte de Teerã, do acordo interino sobre o programa nuclear atualmente em vigor, ou de um eventual acordo definitivo.
"Se descobrirmos que o Irã continua desenvolvendo seu programa nuclear, isso me permitirá lembrar os 100 senadores que hoje votaram comigo", disse Kirk à AFP.
Em 14 de abril, a Comissão das Relações Exteriores do Senado vota um projeto de lei, que pode obrigar o presidente Barack Obama a contar com a aprovação do Congresso para aplicar qualquer eventual acordo final entre o Irã e o chamado P5+1 (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha).
Segundo o texto, os legisladores terão 60 dias para, eventualmente, bloquear a entrada do acordo em vigor. A Casa Branca se opõe a essa norma e considera que a assinatura presidencial seja suficiente.
Retomadas nesta quinta-feira, na Suíça, as negociações internacionais devem levar a um acordo político antes de 31 de março. A expectativa é de se chegar pelo menos a um consenso, prévio a um acordo global que inclua todos os aspectos técnicos até 30 de junho.
Washington - Os senadores americanos aprovaram uma medida não vinculativa, nesta quinta-feira, propondo o restabelecimento imediato das sanções ao Irã em caso de violação de qualquer acordo sobre seu programa nuclear .
Por unanimidade, com todos os 100 votos da Casa, os senadores aprovaram uma emenda apresentada pelo republicano Mark Kirk ao projeto de orçamento atualmente em discussão.
O texto não tem força de lei, mas sua aprovação mostra a determinação dos congressistas americanos de agir rapidamente ao menor sinal de descumprimento, por parte de Teerã, do acordo interino sobre o programa nuclear atualmente em vigor, ou de um eventual acordo definitivo.
"Se descobrirmos que o Irã continua desenvolvendo seu programa nuclear, isso me permitirá lembrar os 100 senadores que hoje votaram comigo", disse Kirk à AFP.
Em 14 de abril, a Comissão das Relações Exteriores do Senado vota um projeto de lei, que pode obrigar o presidente Barack Obama a contar com a aprovação do Congresso para aplicar qualquer eventual acordo final entre o Irã e o chamado P5+1 (EUA, Rússia, China, França, Grã-Bretanha e Alemanha).
Segundo o texto, os legisladores terão 60 dias para, eventualmente, bloquear a entrada do acordo em vigor. A Casa Branca se opõe a essa norma e considera que a assinatura presidencial seja suficiente.
Retomadas nesta quinta-feira, na Suíça, as negociações internacionais devem levar a um acordo político antes de 31 de março. A expectativa é de se chegar pelo menos a um consenso, prévio a um acordo global que inclua todos os aspectos técnicos até 30 de junho.