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Seminaristas belgas passarão por exames para evitar pedofilia

Depois dos Estados Unidos, Irlanda e Alemanha, a Igreja Católica belga se viu abalada por um escândalo de pedofilia, com mais de 500 denúncias contra sacerdotes

A Igreja ainda vai preparar um código, que será publicado em breve, para evitar os abusos (Alberto Pizzoli/AFP)
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Da Redação

Publicado em 20 de setembro de 2011 às 09h13.

Bruxelas - A Igreja Católica belga realizará exames psicológicos nos seminaristas que aspiram ao sacerdócio para impedir que aqueles que demonstrem tendência à pedofilia entrem na instituição, anunciou o arcebispo André Joseph Leonard.

"A Igreja deve proteger as criança", afirmou o arcebispo na segunda-feira à noite na televisão, após uma onda de denúncias de abusos de menores por padres.

Depois dos Estados Unidos, Irlanda e Alemanha, a Igreja Católica belga se viu abalada por um escândalo de pedofilia, com mais de 500 denúncias contra sacerdotes.

As denúncias de abusos sexuais se acumularam contra Igreja belga depois que o arcebispo de Bruges, Roger Vangheluwe, admitiu que havia abusado sexualmente de um sobrinho, o que o levou a renunciar ao cargo.

A Igreja vai preparar um código, que será publicado em breve, para evitar os abusos, explicou Leonard.

Os seminaristas que desejam virar padres "serão rigorosamente analisados", disse o arcebispo.

"Será feito um perfil psicológico desde o início da formação. Serão analisados em várias sessões especiais por psicólogos", afirmou.

A admissão de Vangheluwe provocou uma onda de denúncias.

Em setembro de 2010, uma comissão publicou um relatório com os depoimentos de 500 pessoas que acusaram os religiosos de terem cometido abusos.

A maioria das denúncias se referia a abusos cometidos entre os anos 50 e 80 e já prescreveram tanto para a justiça civil como para a eclesiástica.

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Bruxelas - A Igreja Católica belga realizará exames psicológicos nos seminaristas que aspiram ao sacerdócio para impedir que aqueles que demonstrem tendência à pedofilia entrem na instituição, anunciou o arcebispo André Joseph Leonard.

"A Igreja deve proteger as criança", afirmou o arcebispo na segunda-feira à noite na televisão, após uma onda de denúncias de abusos de menores por padres.

Depois dos Estados Unidos, Irlanda e Alemanha, a Igreja Católica belga se viu abalada por um escândalo de pedofilia, com mais de 500 denúncias contra sacerdotes.

As denúncias de abusos sexuais se acumularam contra Igreja belga depois que o arcebispo de Bruges, Roger Vangheluwe, admitiu que havia abusado sexualmente de um sobrinho, o que o levou a renunciar ao cargo.

A Igreja vai preparar um código, que será publicado em breve, para evitar os abusos, explicou Leonard.

Os seminaristas que desejam virar padres "serão rigorosamente analisados", disse o arcebispo.

"Será feito um perfil psicológico desde o início da formação. Serão analisados em várias sessões especiais por psicólogos", afirmou.

A admissão de Vangheluwe provocou uma onda de denúncias.

Em setembro de 2010, uma comissão publicou um relatório com os depoimentos de 500 pessoas que acusaram os religiosos de terem cometido abusos.

A maioria das denúncias se referia a abusos cometidos entre os anos 50 e 80 e já prescreveram tanto para a justiça civil como para a eclesiástica.

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