Sem ver criminoso preso, marroquina estuprada se suicida
Ela denunciou o criminoso e apresentou laudos médicos como prova dos abusos que sofria, mas as autoridades não prenderam o suposto agressor
Da Redação
Publicado em 13 de março de 2015 às 13h49.
Rabat - Após diversas denúncias de estupro e sem ver seu caso resolvido, uma mulher do Marrocos se matou ingerindo veneno para ratos, informou nesta sexta-feira o jornal 'Al Massae'.
O jornal explica que a vítima, de 38 anos e que não teve o nome revelado, residia em Souk-el-Arba-du-Gharb, a 100 quilômetros da capital do Marrocos, foi estuprada em repetidas ocasiões pelo mesmo homem durante o último ano.
Ela denunciou o criminoso à polícia e apresentou laudos médicos como prova dos abusos que sofria, mas as autoridades não prenderam o suposto agressor.
A família chegou a socorrer a mulher , que foi levada a um hospital de Kenitra, mas ela não resistiu. Segundo o jornal, o suposto agressor costumava ir à casa da vítima sem avisar, a levava a força para dentro do imóvel e cometia o ato.
De acordo com dados da última pesquisa nacional realizada em 2011 pelo Alto Comissariado de Planejamento (organismo público), 62,8% das marroquinas com idades entre 18 e 64 anos sofrem algum tipo de violência doméstica, física ou psicológica.
Rabat - Após diversas denúncias de estupro e sem ver seu caso resolvido, uma mulher do Marrocos se matou ingerindo veneno para ratos, informou nesta sexta-feira o jornal 'Al Massae'.
O jornal explica que a vítima, de 38 anos e que não teve o nome revelado, residia em Souk-el-Arba-du-Gharb, a 100 quilômetros da capital do Marrocos, foi estuprada em repetidas ocasiões pelo mesmo homem durante o último ano.
Ela denunciou o criminoso à polícia e apresentou laudos médicos como prova dos abusos que sofria, mas as autoridades não prenderam o suposto agressor.
A família chegou a socorrer a mulher , que foi levada a um hospital de Kenitra, mas ela não resistiu. Segundo o jornal, o suposto agressor costumava ir à casa da vítima sem avisar, a levava a força para dentro do imóvel e cometia o ato.
De acordo com dados da última pesquisa nacional realizada em 2011 pelo Alto Comissariado de Planejamento (organismo público), 62,8% das marroquinas com idades entre 18 e 64 anos sofrem algum tipo de violência doméstica, física ou psicológica.