Seis policiais de homicídio de jovem negro em Baltimore
Procuradora considerou que a morte de Freddie Gray, falecido uma semana depois de detido, é um “homicídio” e que seis policiais estão acusados pelo crime
Da Redação
Publicado em 1 de maio de 2015 às 17h24.
A procuradora de Baltimore, Marilyn Mosby, anunciou hoje (1º) que a morte de Freddie Gray, falecido uma semana depois de detido, é um “homicídio” e que seis policiais estão acusados pelo crime. Ela apresentou à imprensa as conclusões de um inquérito sobre a morte do homem de 25 anos, ocorrida em 19 de abril, e que provocou violentos distúrbios.
Mosby, citada pela agência espanhola EFE, adiantou que seis policiais , que tinham sido suspensos na semana passada, serão acusados por homicídio involuntário, acrescentando que foi emitido hoje um mandado de detenção.
De acordo com os resultados do inquérito e da autópsia, o homem morreu de uma “ferida que lhe foi fatal, enquanto seguia no veículo da polícia, sem cinto de segurança”. Na sequência destas revelações, o presidente Barack Obama disse hoje que é “absolutamente vital” que a verdade sobre a morte do homem afro-americano seja revelada.
“É absolutamente vital que a verdade venha à tona” sobre o que se passou com Freddie Gray, disse o Obama, na Casa Branca, depois de serem conhecidas as acusações, que incluem assassinato em segundo grau e homicídio involuntário.
Depois da morte de Freddie Gray e do anúncio de que ele teria morrido de uma fratura da vértebra cervical, Baltimore tem sido palco de manifestações diárias, que resultam em confrontos com a polícia. Gray foi detido em 12 de abril quando, ao ver agentes da polícia, começou a correr.
Os policiais detiveram Gray e encontraram uma navalha num dos bolsos da calça do rapaz. Não se sabe, até o momento, se os policiais suspeitavam que ele tinha uma arma branca antes do momento da sua detenção. Depois, ele foi transportado num carro policial, onde sofreu uma lesão cervical, que acabou por determinar a sua morte uma semana depois. Seis agentes da polícia foram suspensos.
Freddie Gray transformou-se num novo símbolo, como já tinha acontecido com o adolescente afro-americano Michael Brown (morto a tiros por um polícial em Ferguson, Missouri) no verão de 2014, da violência policial e da atitude de desconfiança que existe entre as forças policiais e as minorias nos Estados Unidos.
Na quarta-feira à noite, várias cidades norte-americanas foram cenário de protestos contra a violência policial contra a população afro-americana. Em Nova Iorque, as autoridades detiveram mais de 100 pessoas durante os protestos.
Editor Kleber Sampaio
A procuradora de Baltimore, Marilyn Mosby, anunciou hoje (1º) que a morte de Freddie Gray, falecido uma semana depois de detido, é um “homicídio” e que seis policiais estão acusados pelo crime. Ela apresentou à imprensa as conclusões de um inquérito sobre a morte do homem de 25 anos, ocorrida em 19 de abril, e que provocou violentos distúrbios.
Mosby, citada pela agência espanhola EFE, adiantou que seis policiais , que tinham sido suspensos na semana passada, serão acusados por homicídio involuntário, acrescentando que foi emitido hoje um mandado de detenção.
De acordo com os resultados do inquérito e da autópsia, o homem morreu de uma “ferida que lhe foi fatal, enquanto seguia no veículo da polícia, sem cinto de segurança”. Na sequência destas revelações, o presidente Barack Obama disse hoje que é “absolutamente vital” que a verdade sobre a morte do homem afro-americano seja revelada.
“É absolutamente vital que a verdade venha à tona” sobre o que se passou com Freddie Gray, disse o Obama, na Casa Branca, depois de serem conhecidas as acusações, que incluem assassinato em segundo grau e homicídio involuntário.
Depois da morte de Freddie Gray e do anúncio de que ele teria morrido de uma fratura da vértebra cervical, Baltimore tem sido palco de manifestações diárias, que resultam em confrontos com a polícia. Gray foi detido em 12 de abril quando, ao ver agentes da polícia, começou a correr.
Os policiais detiveram Gray e encontraram uma navalha num dos bolsos da calça do rapaz. Não se sabe, até o momento, se os policiais suspeitavam que ele tinha uma arma branca antes do momento da sua detenção. Depois, ele foi transportado num carro policial, onde sofreu uma lesão cervical, que acabou por determinar a sua morte uma semana depois. Seis agentes da polícia foram suspensos.
Freddie Gray transformou-se num novo símbolo, como já tinha acontecido com o adolescente afro-americano Michael Brown (morto a tiros por um polícial em Ferguson, Missouri) no verão de 2014, da violência policial e da atitude de desconfiança que existe entre as forças policiais e as minorias nos Estados Unidos.
Na quarta-feira à noite, várias cidades norte-americanas foram cenário de protestos contra a violência policial contra a população afro-americana. Em Nova Iorque, as autoridades detiveram mais de 100 pessoas durante os protestos.
Editor Kleber Sampaio