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Segurança não melhora rápido o bastante perto de Olimpíada

Presidente russo ordenou a agências de inteligência que intensifiquem esforços para melhorar segurança de região volátil próxima à sede da Olimpíada de Inverno


	O presidente da Rússia, Vladimir Putin: "apesar de mudanças positivas evidentes, a situação no Cáucaso do Norte está melhorando muito devagar"
 (Getty Images)

O presidente da Rússia, Vladimir Putin: "apesar de mudanças positivas evidentes, a situação no Cáucaso do Norte está melhorando muito devagar" (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de setembro de 2013 às 14h52.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou nesta segunda-feira a agências de inteligência que intensifiquem esforços para melhorar a segurança de uma região volátil próxima à sede da Olimpíada de Inverno marcada para o próximo ano, dizendo que a situação não estava melhorando rápido o suficiente.

Putin já havia assinado um decreto impondo restrições à liberdade de trânsito e reunião próximo a Sochi, sede da Olimpíada - uma medida que grupos ativistas dizem violar os direitos humanos.

"Apesar de mudanças positivas evidentes, a situação no Cáucaso do Norte está melhorando muito devagar", disse Putin a seu Conselho de Segurança, um órgão que o assessora sobre questão de segurança e defesa, cinco meses antes do início do evento marcado para fevereiro.

"Ameaças de terrorismo e preocupações com a segurança não foram totalmente erradicadas", acrescentou ele em comentários publicados na página do Kremlin na Internet.

O Kremlin acumulou uma grande infraestrutura de segurança na região ao redor da cidade de veraneio no Mar Negro para prevenir ataques contra os Jogos, realizados por militantes islâmicos envolvidos em episódios de violência quase diários no vizinho Cáucaso do Norte.

Putin pediu ao conselho para "mobilizar todo o aparato de aplicação da lei" para intensificar a segurança.

Enraizada entre duas guerras separatistas na província chechena do Cáucaso do Norte desde a queda da União Soviética, a revolta tem se espalhado pelo Daguestão, que agora concentra os focos de violência.

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