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Segunda enfermeira do Texas com Ebola recebe tratamento

Enfermeira Amber Vinson, de 29 anos, voou de Cleveland para Dallas na segunda-feira, um dia antes de ter sido diagnosticada com Ebola

Treinamento: crescente ansiedade pública sobre o vírus forçou a Casa Branca a entrar em modo de crise (Treinamento de profissionais de saúde contra o ebola)
DR

Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 11h16.

Dallas - A segunda enfermeira a contrair Ebola nos Estados Unidos estava recebendo tratamento em um hospital de Atlanta nesta quinta-feira, um dia após terem surgido notícias de que autoridades não a impediram de embarcar em um voo comercial mesmo após ela ter registrado uma leve febre.

A enfermeira Amber Vinson, de 29 anos, voou de Cleveland para Dallas na segunda-feira, um dia antes de ter sido diagnosticada com Ebola, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

A Frontier Airlines informou que seis tripulantes foram postos de licença remunerada por 21 dias por "excesso de precaução", após a revelação de que a enfermeira Vinson, diagnosticada posteriormente com Ebola, poderia estar com sintomas da doença quando viajou em um voo da companhia nesta semana.

Serão mantidos em licença dois pilotos e quatro comissários de bordo do voo 1143, que seguia de Cleveland para Dallas em 13 de outubro, informou a Frontier em comunicado na noite de quarta-feira.

O diretor do CDC, Dr. Thomas Frieden, disse a repórteres ser muito improvável que passageiros tenham sido infectados por Vinson, pois ela não vomitou nem teve sangramentos no voo, mas afirmou que ela não deveria ter embarcado.

No entanto, uma fonte federal disse nesta quarta-feira que Vinson havia dito ao CDC que sua febre era de 37,5 graus Celsius, mas que não havia sido aconselhada a não voar, por estar abaixo da temperatura de alerta do CDC, de 38 graus. A notícia foi primeiramente transmitida pela rede de televisão CNN.

Frieden e outras autoridades devem comparecer a uma audiência no Congresso nesta quinta-feira para explicar a resposta do país à ameaça do Ebola.

A crescente ansiedade pública sobre o vírus forçou a Casa Branca a entrar em modo de crise e cancelar dois dias de eventos políticos a apenas três semanas das eleições intermediárias no país.

Vinson tratou do paciente Thomas Eric Duncan, da Libéria, com a enfermeira Nina Pham, de 26 anos, que trabalhava com ela no Hospital Presbiteriano de Saúde do Texas e recebeu o diagnóstico de Ebola no fim de semana. Ele morreu em 8 de outubro por causa do Ebola e foi o primeiro a ser diagnosticado com a doença nos EUA. Vinson vinha sendo monitorado em busca de sinais da doença, disse Frieden.

Ela foi isolada imediatamente após relatar uma febre na quinta-feira, disseram representantes do setor de saúde.

Pelo menos 4.493 pessoas morreram no atual surto de Ebola, o pior desde que a doença foi identificada em 1976. A ampla maioria dos casos aconteceu no oeste da África, mas as duas enfermeiras contraíram a doença no Texas, e uma outra, na Espanha. O vírus causa febre hemorrágica e é difundido pelo contato direto com secreções de uma pessoa infectada, a qual sofre de ataques severos de vomito e diarréia.

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Dallas - A segunda enfermeira a contrair Ebola nos Estados Unidos estava recebendo tratamento em um hospital de Atlanta nesta quinta-feira, um dia após terem surgido notícias de que autoridades não a impediram de embarcar em um voo comercial mesmo após ela ter registrado uma leve febre.

A enfermeira Amber Vinson, de 29 anos, voou de Cleveland para Dallas na segunda-feira, um dia antes de ter sido diagnosticada com Ebola, disse o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos EUA.

A Frontier Airlines informou que seis tripulantes foram postos de licença remunerada por 21 dias por "excesso de precaução", após a revelação de que a enfermeira Vinson, diagnosticada posteriormente com Ebola, poderia estar com sintomas da doença quando viajou em um voo da companhia nesta semana.

Serão mantidos em licença dois pilotos e quatro comissários de bordo do voo 1143, que seguia de Cleveland para Dallas em 13 de outubro, informou a Frontier em comunicado na noite de quarta-feira.

O diretor do CDC, Dr. Thomas Frieden, disse a repórteres ser muito improvável que passageiros tenham sido infectados por Vinson, pois ela não vomitou nem teve sangramentos no voo, mas afirmou que ela não deveria ter embarcado.

No entanto, uma fonte federal disse nesta quarta-feira que Vinson havia dito ao CDC que sua febre era de 37,5 graus Celsius, mas que não havia sido aconselhada a não voar, por estar abaixo da temperatura de alerta do CDC, de 38 graus. A notícia foi primeiramente transmitida pela rede de televisão CNN.

Frieden e outras autoridades devem comparecer a uma audiência no Congresso nesta quinta-feira para explicar a resposta do país à ameaça do Ebola.

A crescente ansiedade pública sobre o vírus forçou a Casa Branca a entrar em modo de crise e cancelar dois dias de eventos políticos a apenas três semanas das eleições intermediárias no país.

Vinson tratou do paciente Thomas Eric Duncan, da Libéria, com a enfermeira Nina Pham, de 26 anos, que trabalhava com ela no Hospital Presbiteriano de Saúde do Texas e recebeu o diagnóstico de Ebola no fim de semana. Ele morreu em 8 de outubro por causa do Ebola e foi o primeiro a ser diagnosticado com a doença nos EUA. Vinson vinha sendo monitorado em busca de sinais da doença, disse Frieden.

Ela foi isolada imediatamente após relatar uma febre na quinta-feira, disseram representantes do setor de saúde.

Pelo menos 4.493 pessoas morreram no atual surto de Ebola, o pior desde que a doença foi identificada em 1976. A ampla maioria dos casos aconteceu no oeste da África, mas as duas enfermeiras contraíram a doença no Texas, e uma outra, na Espanha. O vírus causa febre hemorrágica e é difundido pelo contato direto com secreções de uma pessoa infectada, a qual sofre de ataques severos de vomito e diarréia.

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