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Secretário Giuliani?; Tensão na Venezuela…

Prisão na Rússia O ministro da Fazenda da Rússia, Alexei Ulyukayev, foi detido sob acusações de corrupção. Segundo anúncio do comitê investigativo da Rússia, Ulyukayev é acusado de ter recebido 2 milhões de dólares para intervir em uma grande transação no mercado russo de petróleo, em que ativos de uma estatal estavam sendo comprados por […]

THERESA MAY: Reino Unido não tem um plano de saída definido para deixar a União Europeia / Franco Origlia/Getty Images
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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2016 às 17h19.

Última atualização em 23 de junho de 2017 às 19h28.

Prisão na Rússia

O ministro da Fazenda da Rússia, Alexei Ulyukayev, foi detido sob acusações de corrupção. Segundo anúncio do comitê investigativo da Rússia, Ulyukayev é acusado de ter recebido 2 milhões de dólares para intervir em uma grande transação no mercado russo de petróleo, em que ativos de uma estatal estavam sendo comprados por outra. É a primeira vez que um político do alto escalão do governo é preso na Rússia desde que uma tentativa de golpe falhou em 1991. Ulyukayev foi preso no meio da noite, uma tática que era muito comum durante os tempos da União Soviética, mas que estava ausente nos tempos recentes.

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Secretário Giuliani?

Segundo fontes próximas ao presidente eleito Donald Trump citadas pelo site Politico, o ex-prefeito de Nova York, Rudy Giuliani é o franco favorito a ser o Secretário de Estado do próximo governo. O cargo atualmente é ocupado por John Kerry—e havia sido o cargo de Hillary Clinton entre 2009 e 2013. Giuliani é o vice-presidente do comitê de transição do bilionário e foi um dos principais conselheiros da campanha de Trump e uma das vozes do partido que se manteve ao seu lado, inclusive durante a campanha. Advogado por formação, Giuliani já atuou em cargos públicos jurídicos e era uma nome cotado para o Departamento de Justiça e para a Advocacia Geral.

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Brexit vai longe

De acordo com um documento vazado do escritório da primeira-ministra britânica, Theresa May, o Reino Unido não tem um plano de saída definido para deixar a União Europeia, conforme votado pela população no referendo Brexit. Obtido pelo jornal The Times e pela rede de TV BBC, o texto afirma que o gabinete executivo pode atrasar até seis meses a saída do país do bloco. May já afirmou que daria entrada no processo que tira o Reino Unido da Europa até março, mas até agora não apresentou nenhuma revelação de como isso irá se desenvolver. O governo britânico negou as afirmações de que não tem um plano de como realizar o Brexit.

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Paz em espera

Na manhã desta terça-feira, os negociadores do governo colombiano afirmaram que o novo texto do tratado de paz com as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) apresentado no sábado em Havana, Cuba, é definitivo. Para o governo, só falta discutir como o texto será referendado. Do outro lado, os apoiadores do “Não”, que venceram o plebiscito sobre o tema em outubro, dizem que ainda há termos a serem discutidos, como a elegibilidade de membros das Farc e a determinação de penas para os que cometeram delitos graves. Embora tenha cedido em alguns pontos, o governo não acatou por completo as reivindicações do grupo contrário, comandado pelo ex-presidente Alvaro Uribe, que afirma que o atual texto não é definitivo.

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De volta à Turquia

Israel voltou a apontar um embaixador para a Turquia depois de ambos os países ordenarem o retorno de seus enviados, 5 anos atrás, após um ataque israelense destruir um barco turco que ia à Faixa de Gaza. O novo nome de Israel em Ankara, capital da Turquia, é Eitan Naeh, um diplomata que atualmente está em Londres, mas que já serviu na Turquia no passado. O retorno dos embaixadores é parte de um acordo firmado entre os dois países mais cedo este ano, encerrando cerca de 6 anos de animosidades entre nações que já foram aliadas. As relações turco-israelenses começaram a se dissolver quando Recep Tayyip Erdogan assumiu o posto de primeiro-ministro, em 2003.

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Paul Ryan de novo

Os republicanos da Casa dos Representantes, a câmara de deputados nos Estados Unidos, voltaram a eleger o republicano Paul Ryan como presidente da Casa. Ele terá que enfrentar uma nova eleição em janeiro com a câmara renovada, incluindo, neste caso, os democratas eleitos. A eleição ajudou a aquietar rumores de que haveria uma revolta no partido e uma briga de Ryan e do presidente eleito Donald Trump. Ryan se retraiu durante a campanha de apoiar Trump abertamente. Trump chegou a dizer privativamente que Ryan deveria ser punido por sua falta de apoio.

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Crise dos poderes na Venezuela

A Justiça da Venezuela proibiu o parlamento, onde a maioria é de opositores, a realizar um julgamento que responsabilizaria o presidente Nicolás Maduro pela crise humanitária e econômica que atinge o país. O Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela considerou o pretendido julgamento ilegal. A oposição acusa o poder eleitoral e o judiciário de estarem a serviço do chavismo. Na segunda-feira, os opositores também anunciaram que estava acabado o período de trégua concedido a Maduro para resolver a crise e que, paralelo às negociações, irá retomar a estratégia de pressão para um referendo a fim de revogar o mandato de Maduro.

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