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Secretário de Bento XVI participará de abertura do conclave

A legislação da Igreja Católica estabelece que o prefeito regional da Casa Pontifícia, que é também secretário do ex-papa, deve assistir a cerimônia de início do conclave

O alemão Georg Ganswein, secretário particular do papa, na Praça de São Pedro: Ganswein comparecerá na capela Sistina junto com o substituto da secretaria de Estado, Angelo Becciu (Andreas Solaro/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de março de 2013 às 12h51.

Cidade do Vaticano - O prefeito regional da Casa Pontifícia, o arcebispo Georg Ganswein, que também é secretário particular de Bento XVI , assistirá nesta terça-feira a cerimônia de início do conclave, como estabelece a legislação da Igreja, afirmou hoje o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Ganswein, acrescentou Lombardi, comparecerá na capela Sistina junto com o substituto da secretaria de Estado, Angelo Becciu; o secretário das Relações com os Estados, Dominique Mamberti, e o comandante da Guarda Suíça, Elmar Mader, como estabelece o cerimonial.

Lombardi disse acreditar que Ganswein pretende seguir com Bento XVI em Castel Gandolfo, onde o papa emérito está desde 28 de fevereiro, mas que ele se colocará à disposição do futuro pontífice.

Sobre a última congregação preparatória do conclave, realizada hoje, Lombardi afirmou que durante a reunião o cardeal camerlengo, Tarcisio Bertone, falou sobre o Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como banco do Vaticano.

A Constituição Apostólica sobre a cúria romana estabelece que durante a Sé Vacante (tempo que transcorre entre a morte ou renúncia de um papa e a escolha de um sucessor) o camerlengo deve informar ao Colégio Cardinalício sobre o estado patrimonial e econômico da Santa Sé.

Bertone é presidente da comissão cardenalícia encarregada da inspecionar o IOR. O banco do Vaticano, fundado em 1942, já foi alvo de vários escândalos financeiros internacionais.

O IOR foi reformado em 1989 pelo papa João Paulo II e em 30 de dezembro de 2010 Bento XVI aprovou uma lei contra a lavagem de dinheiro nas instituições financeiras do Vaticano.

Além disso, na reunião de hoje os cardeais continuaram discutindo a situação da Igreja, a nova evangelização e o perfil que deve ter o próximo pontífice.

Ao todo, participaram 152 dos 207 cardeais do Colégio Cardinalício. Todos os cardeais eleitores (115) estiveram presentes na reunião.

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Cidade do Vaticano - O prefeito regional da Casa Pontifícia, o arcebispo Georg Ganswein, que também é secretário particular de Bento XVI , assistirá nesta terça-feira a cerimônia de início do conclave, como estabelece a legislação da Igreja, afirmou hoje o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi.

Ganswein, acrescentou Lombardi, comparecerá na capela Sistina junto com o substituto da secretaria de Estado, Angelo Becciu; o secretário das Relações com os Estados, Dominique Mamberti, e o comandante da Guarda Suíça, Elmar Mader, como estabelece o cerimonial.

Lombardi disse acreditar que Ganswein pretende seguir com Bento XVI em Castel Gandolfo, onde o papa emérito está desde 28 de fevereiro, mas que ele se colocará à disposição do futuro pontífice.

Sobre a última congregação preparatória do conclave, realizada hoje, Lombardi afirmou que durante a reunião o cardeal camerlengo, Tarcisio Bertone, falou sobre o Instituto para as Obras de Religião (IOR), conhecido como banco do Vaticano.

A Constituição Apostólica sobre a cúria romana estabelece que durante a Sé Vacante (tempo que transcorre entre a morte ou renúncia de um papa e a escolha de um sucessor) o camerlengo deve informar ao Colégio Cardinalício sobre o estado patrimonial e econômico da Santa Sé.

Bertone é presidente da comissão cardenalícia encarregada da inspecionar o IOR. O banco do Vaticano, fundado em 1942, já foi alvo de vários escândalos financeiros internacionais.

O IOR foi reformado em 1989 pelo papa João Paulo II e em 30 de dezembro de 2010 Bento XVI aprovou uma lei contra a lavagem de dinheiro nas instituições financeiras do Vaticano.

Além disso, na reunião de hoje os cardeais continuaram discutindo a situação da Igreja, a nova evangelização e o perfil que deve ter o próximo pontífice.

Ao todo, participaram 152 dos 207 cardeais do Colégio Cardinalício. Todos os cardeais eleitores (115) estiveram presentes na reunião.

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