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Se oposição vencer, haverá outra revolução, diz Tymoshenko

Yulia Tymoshenko, ex-primeira-ministra e candidata à presidência da Ucrânia, disse que se não ganhar as eleições teria que liderar outra revolução

Yulia Tymoshenko, ex-primeira-ministra ucraniana: em 2010, ela foi processada por abuso de poder (Peter Muhly/AFP)
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Da Redação

Publicado em 6 de maio de 2014 às 14h43.

Kiev - A ex-primeira-ministra e candidata à presidência da Ucrânia , Yulia Tymoshenko, disse nesta terça-feira que se não ganhar as eleições de 25 de maio teria que liderar outra revolução.

"Eu não quero carregar a responsabilidade de novo de liderar uma revolução. Mas se o país eleger outro presidente, e neste caso só tenho um oponente, acho que teremos que ir para uma terceira onda revolucionária", afirmou Tymoshenko.

"Porque não vejo nenhuma oportunidade de nenhuma mudança. Conheço toda essa gente", acrescentou.

A ex-primeira-ministra se referia ao seu principal rival, o oligarca Petro Poroshenko, conhecido como "o rei do chocolate" por suas empresas de bombons e doces, que lidera as pesquisas.

A líder do partido Batkivschina (Pátria) acrescentou que a Ucrânia precisa de mudanças radicais e que uma nova geração que conduza a "um novo país" cresça durante entrevista coletiva em meio a campanha eleitoral.

Tymoshenko liderou a Revolução Laranja que, em 2004, levou o europeísta Viktor Yushchenko ao país.

Em 2010, ela foi processada por abuso de poder logo após perder as eleições para Viktor Yanukovich, o presidente agora deposto na segunda revolução, a Euromaidan, que portrês meses manteve milhares de pessoas nas ruas de Kiev e terminou com a vitória da oposição.

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"Eu não quero carregar a responsabilidade de novo de liderar uma revolução. Mas se o país eleger outro presidente, e neste caso só tenho um oponente, acho que teremos que ir para uma terceira onda revolucionária", afirmou Tymoshenko.

"Porque não vejo nenhuma oportunidade de nenhuma mudança. Conheço toda essa gente", acrescentou.

A ex-primeira-ministra se referia ao seu principal rival, o oligarca Petro Poroshenko, conhecido como "o rei do chocolate" por suas empresas de bombons e doces, que lidera as pesquisas.

A líder do partido Batkivschina (Pátria) acrescentou que a Ucrânia precisa de mudanças radicais e que uma nova geração que conduza a "um novo país" cresça durante entrevista coletiva em meio a campanha eleitoral.

Tymoshenko liderou a Revolução Laranja que, em 2004, levou o europeísta Viktor Yushchenko ao país.

Em 2010, ela foi processada por abuso de poder logo após perder as eleições para Viktor Yanukovich, o presidente agora deposto na segunda revolução, a Euromaidan, que portrês meses manteve milhares de pessoas nas ruas de Kiev e terminou com a vitória da oposição.

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