Sarkozy afirma que acordo de Bruxelas cria condições para fim da crise
Em entrevista ao jornal Le Monde, o presidente francês antecipou que em 15 dias o conteúdo jurídico do acordo estará pronto
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 09h11.
Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, destacou que o acordo obtido na cúpula europeia de Bruxelas da semana passada 'cria condições de recuperação e de saída da crise'.
Em entrevista concedida ao jornal 'Le Monde', Sarkozy antecipou que em 15 dias o conteúdo jurídico do acordo estará pronto, mas especificou que a disciplina orçamentária que impõe não será suficiente e que será preciso discutir com os parceiros europeus outras questões 'cruciais' para sustentar o crescimento econômico.
'O objetivo é chegar a um tratado no mês de março', afirmou.
As questões às quais se referiu afetam a indústria, a política comercial e o mercado de trabalho, segundo os trechos da entrevista antecipados pelo jornal em seu site.
O presidente francês declarou 'confiar no BCE (Banco Central Europeu) para que no futuro decida a força de sua intervenção', uma questão polêmica entre os que querem que compre maciçamente dívida dos países sob pressão e os que insistem que se limite à função de controlar a inflação.
O presidente francês criticou os que se queixam que as soluções à crise do euro sejam impostas pela Alemanha afirmando que 'os que tentam alimentar a 'germanofobia' se desqualificam'.
Paralelamente, admitiu que durante seu mandato mudou e evoluiu em sua percepção da pertinência do modelo alemão.
Em todo caso, Sarkozy insistiu que para evitar a ameaça de um crescimento econômico muito lento durante dez anos, como ocorreu no Japão, 'é preciso ao mesmo tempo reduzir o déficit e o endividamento, liberar o trabalho e recuperar a competitividade'.
'A disciplina orçamentária por si só é insuficiente. A questão que se coloca é a competitividade de nosso continente e as condições de um crescimento que deve ser absolutamente mais sustentado'.
Para o governante francês, o compromisso de Bruxelas não significará uma transferência de soberania dos países às instâncias europeias, mas 'um exercício partilhado da soberania por governos eleitos democraticamente'.
Paris - O presidente francês, Nicolas Sarkozy, destacou que o acordo obtido na cúpula europeia de Bruxelas da semana passada 'cria condições de recuperação e de saída da crise'.
Em entrevista concedida ao jornal 'Le Monde', Sarkozy antecipou que em 15 dias o conteúdo jurídico do acordo estará pronto, mas especificou que a disciplina orçamentária que impõe não será suficiente e que será preciso discutir com os parceiros europeus outras questões 'cruciais' para sustentar o crescimento econômico.
'O objetivo é chegar a um tratado no mês de março', afirmou.
As questões às quais se referiu afetam a indústria, a política comercial e o mercado de trabalho, segundo os trechos da entrevista antecipados pelo jornal em seu site.
O presidente francês declarou 'confiar no BCE (Banco Central Europeu) para que no futuro decida a força de sua intervenção', uma questão polêmica entre os que querem que compre maciçamente dívida dos países sob pressão e os que insistem que se limite à função de controlar a inflação.
O presidente francês criticou os que se queixam que as soluções à crise do euro sejam impostas pela Alemanha afirmando que 'os que tentam alimentar a 'germanofobia' se desqualificam'.
Paralelamente, admitiu que durante seu mandato mudou e evoluiu em sua percepção da pertinência do modelo alemão.
Em todo caso, Sarkozy insistiu que para evitar a ameaça de um crescimento econômico muito lento durante dez anos, como ocorreu no Japão, 'é preciso ao mesmo tempo reduzir o déficit e o endividamento, liberar o trabalho e recuperar a competitividade'.
'A disciplina orçamentária por si só é insuficiente. A questão que se coloca é a competitividade de nosso continente e as condições de um crescimento que deve ser absolutamente mais sustentado'.
Para o governante francês, o compromisso de Bruxelas não significará uma transferência de soberania dos países às instâncias europeias, mas 'um exercício partilhado da soberania por governos eleitos democraticamente'.