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Santos propõe que colombianos referendem acordos de paz

Santos insistiu que deve ficar "muito claro" que o processo de paz com as Farc não vai terminar "com uma Assembleia Constituinte" como pediu a guerrilha

Ricardo Tellez, negociador das FARC, em Havana: o presidente pediu que a guerrilha mantenha a confidencialidade em relação ao que acontece na mesa de diálogos. (Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 16h29.

Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, propôs nesta quarta-feira submeter a um referendo os acordos para o fim do conflito armado que sejam definidos em Havana entre os negociadores do Governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).

"É muito possível que se possa encontrar uma fórmula para referendar popularmente qualquer acordo. Isso ainda vai ser discutido", comentou o presidente em um ato público em Ocaña, município situado no Norte de Santander, um dos epicentros do conflito.

Santos insistiu que deve ficar "muito claro" que o processo de paz com as Farc não vai terminar "com uma Assembleia Constituinte" como pediu a guerrilha.

"Que tirem da mente essa possibilidade porque isso não será assim. A Assembleia Constituinte não representa a aprovação popular dos acordos, é outra coisa", afirmou.

No entanto, o presidente evitou "entrar em detalhes porque é precisamente um dos pontos da discussão" das equipes negociadoras em Havana, reunidas agora no terceiro ciclo de diálogos desta tentativa de paz.

Além disso, o presidente pediu que a guerrilha mantenha a confidencialidade em relação ao que acontece na mesa de diálogos até que não haja acordos definitivos que possam ser comunicados à opinião pública.

"Esse diálogo tem que ser sério, discreto (...) Todos os pontos que estão na agenda e que vão ser sujeitos a deliberações e discussões devem manter-se na confidencialidade do processo", enfatizou.

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"É muito possível que se possa encontrar uma fórmula para referendar popularmente qualquer acordo. Isso ainda vai ser discutido", comentou o presidente em um ato público em Ocaña, município situado no Norte de Santander, um dos epicentros do conflito.

Santos insistiu que deve ficar "muito claro" que o processo de paz com as Farc não vai terminar "com uma Assembleia Constituinte" como pediu a guerrilha.

"Que tirem da mente essa possibilidade porque isso não será assim. A Assembleia Constituinte não representa a aprovação popular dos acordos, é outra coisa", afirmou.

No entanto, o presidente evitou "entrar em detalhes porque é precisamente um dos pontos da discussão" das equipes negociadoras em Havana, reunidas agora no terceiro ciclo de diálogos desta tentativa de paz.

Além disso, o presidente pediu que a guerrilha mantenha a confidencialidade em relação ao que acontece na mesa de diálogos até que não haja acordos definitivos que possam ser comunicados à opinião pública.

"Esse diálogo tem que ser sério, discreto (...) Todos os pontos que estão na agenda e que vão ser sujeitos a deliberações e discussões devem manter-se na confidencialidade do processo", enfatizou.

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