Santos propõe que colombianos referendem acordos de paz
Santos insistiu que deve ficar "muito claro" que o processo de paz com as Farc não vai terminar "com uma Assembleia Constituinte" como pediu a guerrilha
Da Redação
Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 16h29.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, propôs nesta quarta-feira submeter a um referendo os acordos para o fim do conflito armado que sejam definidos em Havana entre os negociadores do Governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"É muito possível que se possa encontrar uma fórmula para referendar popularmente qualquer acordo. Isso ainda vai ser discutido", comentou o presidente em um ato público em Ocaña, município situado no Norte de Santander, um dos epicentros do conflito.
Santos insistiu que deve ficar "muito claro" que o processo de paz com as Farc não vai terminar "com uma Assembleia Constituinte" como pediu a guerrilha.
"Que tirem da mente essa possibilidade porque isso não será assim. A Assembleia Constituinte não representa a aprovação popular dos acordos, é outra coisa", afirmou.
No entanto, o presidente evitou "entrar em detalhes porque é precisamente um dos pontos da discussão" das equipes negociadoras em Havana, reunidas agora no terceiro ciclo de diálogos desta tentativa de paz.
Além disso, o presidente pediu que a guerrilha mantenha a confidencialidade em relação ao que acontece na mesa de diálogos até que não haja acordos definitivos que possam ser comunicados à opinião pública.
"Esse diálogo tem que ser sério, discreto (...) Todos os pontos que estão na agenda e que vão ser sujeitos a deliberações e discussões devem manter-se na confidencialidade do processo", enfatizou.
Bogotá - O presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, propôs nesta quarta-feira submeter a um referendo os acordos para o fim do conflito armado que sejam definidos em Havana entre os negociadores do Governo e das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc).
"É muito possível que se possa encontrar uma fórmula para referendar popularmente qualquer acordo. Isso ainda vai ser discutido", comentou o presidente em um ato público em Ocaña, município situado no Norte de Santander, um dos epicentros do conflito.
Santos insistiu que deve ficar "muito claro" que o processo de paz com as Farc não vai terminar "com uma Assembleia Constituinte" como pediu a guerrilha.
"Que tirem da mente essa possibilidade porque isso não será assim. A Assembleia Constituinte não representa a aprovação popular dos acordos, é outra coisa", afirmou.
No entanto, o presidente evitou "entrar em detalhes porque é precisamente um dos pontos da discussão" das equipes negociadoras em Havana, reunidas agora no terceiro ciclo de diálogos desta tentativa de paz.
Além disso, o presidente pediu que a guerrilha mantenha a confidencialidade em relação ao que acontece na mesa de diálogos até que não haja acordos definitivos que possam ser comunicados à opinião pública.
"Esse diálogo tem que ser sério, discreto (...) Todos os pontos que estão na agenda e que vão ser sujeitos a deliberações e discussões devem manter-se na confidencialidade do processo", enfatizou.