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Sanções da UE contra Irã não são 'construtivas', diz China

"Exercer cegamente pressões e impor sanções ao Irã não constitui um enfoque construtivo", criticou o o ministério de Relações Exteriores chinês

A China defendeu que os problemas entre Irã e UE sejam resolvidos com diálogo (Atta Kenare/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de janeiro de 2012 às 08h02.

Pequim - As sanções adotadas na segunda-feira pela União Europeia contra o Irã para forçá-lo a abandonar seu programa nuclear não são "construtivas", disse nesta quinta-feira o ministério de Relações Exteriores da China, segunda a agência de notícias Nova China (Xinhua).

"Exercer cegamente pressões e impor sanções ao Irã não constitui um enfoque construtivo", afirma a declaração da chancelaria mencionada por Xinhua.

A China, um aliado tradicional do Irã, "sempre defendeu a solução das questões internacionais através do diálogo e da consulta", disse a declaração ministerial, segundo o qual a China "espera que as partes envolvidas tomem medidas favoráveis à paz e à estabilidade regional".

Pouco depois do endurecimento de sanções por parte dos Estados Unidos, os países da União Europeia acordaram na segunda-feira impor um embargo petroleiro gradual contra o Irã, assim como sanções a seu Banco Central, para tentar frear uma fonte do financiamento do programa nuclear iraniano.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, já havia denunciado na segunda-feira as "sanções unilaterais" europeias contra o Irã.

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"Exercer cegamente pressões e impor sanções ao Irã não constitui um enfoque construtivo", afirma a declaração da chancelaria mencionada por Xinhua.

A China, um aliado tradicional do Irã, "sempre defendeu a solução das questões internacionais através do diálogo e da consulta", disse a declaração ministerial, segundo o qual a China "espera que as partes envolvidas tomem medidas favoráveis à paz e à estabilidade regional".

Pouco depois do endurecimento de sanções por parte dos Estados Unidos, os países da União Europeia acordaram na segunda-feira impor um embargo petroleiro gradual contra o Irã, assim como sanções a seu Banco Central, para tentar frear uma fonte do financiamento do programa nuclear iraniano.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, já havia denunciado na segunda-feira as "sanções unilaterais" europeias contra o Irã.

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