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Saída de Assad não está na agenda de paz, diz governo sírio

A saída do presidente da Síria, Bashar al-Assad, não está na agenda do processo de paz que está sendo negociado em Genebra, disse político sírio

Bashar al-Assad: vice-ministro pediu à oposição que "deixe de perder tempo" pois a saída de Assad não está incluída de maneira específica no Comunicado de Genebra (AFP)
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Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2014 às 11h58.

Genebra - A saída do presidente da Síria , Bashar al-Assad , "não está na agenda" do processo de paz que está sendo negociado em Genebra, afirmou nesta segunda-feira o vice-ministro sírio de Relações Exteriores, Faisal Makdad.

O funcionário sírio assegurou que sua delegação está disposta a abordar todos os pontos do "Comunicado de Genebra", documento base das negociações, "começando a pôr fim à violência para poder avançar em direção a outros pontos, incluindo a criação de um órgão de governo transitório".

O vice-ministro pediu à oposição que "deixe de perder tempo com este tema" pois a saída de Assad não está incluída de maneira específica no Comunicado de Genebra.

"Estamos prontos para essa discussão (sobre a transição política) e muitos se surpreenderão com as ideias que apresentaremos quando chegarmos a esse ponto", afirmou Makdad na saída da reunião da delegação governamental com o mediador Lakhdar Brahimi.

Questionado sobre o ataque ao comboio humanitário a Homs, do qual várias fontes acusam o regime, o vice-ministro defendeu que é "uma grande mentira" e acusou os grupos armados opositores dentro da cidade de "impedir os cristãos de sair dela".

O vice-ministro disse que o Governo sírio fez "um bom trabalho nos dois últimos dias" ao conseguir finalmente que o comboio de ajuda entrasse na cidade sitiada durante mais de um ano e meio e que mais de 600 civis puderam ser evacuados.

"No primeiro dia (sábado) puderam sair 83 pessoas, embora o acordo era que saísse mais gente. Não foi possível cumprir porque os grupos armados não consentiram. Ontem (domingo), graças aos esforços do Governo sírio, mais de 600 pessoas tiveram a oportunidade de abandonar a cidade", asseverou Makdad.

Em relação aos bombardeios sobre a cidade de Aleppo por parte das tropas do regime, o vice-ministro esclareceu que a "responsabilidade primordial de qualquer Governo é defender sua gente" e que eles "nunca centram seus ataques sobre alvos civis".

O vice-ministro, que lidera a delegação governamental nas negociações de paz, lamentou o "massacre terrorista" produzido ontem na população alauita de "Ma"an", onde morreram mais de 40 pessoas por ataques do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL, em sua sigla em inglês).

"Temos que parar o terrorismo porque é a única maneira de criar a atmosfera necessária para as negociações políticas", indicou.

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O vice-ministro pediu à oposição que "deixe de perder tempo com este tema" pois a saída de Assad não está incluída de maneira específica no Comunicado de Genebra.

"Estamos prontos para essa discussão (sobre a transição política) e muitos se surpreenderão com as ideias que apresentaremos quando chegarmos a esse ponto", afirmou Makdad na saída da reunião da delegação governamental com o mediador Lakhdar Brahimi.

Questionado sobre o ataque ao comboio humanitário a Homs, do qual várias fontes acusam o regime, o vice-ministro defendeu que é "uma grande mentira" e acusou os grupos armados opositores dentro da cidade de "impedir os cristãos de sair dela".

O vice-ministro disse que o Governo sírio fez "um bom trabalho nos dois últimos dias" ao conseguir finalmente que o comboio de ajuda entrasse na cidade sitiada durante mais de um ano e meio e que mais de 600 civis puderam ser evacuados.

"No primeiro dia (sábado) puderam sair 83 pessoas, embora o acordo era que saísse mais gente. Não foi possível cumprir porque os grupos armados não consentiram. Ontem (domingo), graças aos esforços do Governo sírio, mais de 600 pessoas tiveram a oportunidade de abandonar a cidade", asseverou Makdad.

Em relação aos bombardeios sobre a cidade de Aleppo por parte das tropas do regime, o vice-ministro esclareceu que a "responsabilidade primordial de qualquer Governo é defender sua gente" e que eles "nunca centram seus ataques sobre alvos civis".

O vice-ministro, que lidera a delegação governamental nas negociações de paz, lamentou o "massacre terrorista" produzido ontem na população alauita de "Ma"an", onde morreram mais de 40 pessoas por ataques do grupo radical Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIL, em sua sigla em inglês).

"Temos que parar o terrorismo porque é a única maneira de criar a atmosfera necessária para as negociações políticas", indicou.

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