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Saída da Grécia da UE seria "começo do fim", diz Tsipras

"A saída da Grécia não pode ser considerada uma opção, nem para os gregos nem para a União Europeia", disse Tsipras, primeiro-ministro grego

Tsipras se pronunciou um dia depois de a Grécia não conseguir fechar um acordo sobre seu programa de ajuda com credores internacionais (REUTERS/Paul Hanna)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de junho de 2015 às 07h25.

Viena - O primeiro-ministro da Grécia , Alexis Tsipras, acredita que a eventual saída de seu país da zona do euro seria o começo do fim do bloco.

"A saída da Grécia não pode ser considerada uma opção, nem para os gregos nem para a União Europeia", disse Tsipras, em entrevista publicada hoje pelo jornal austríaco Kurier. "Seria um processo irreversível, seria o começo do fim da zona do euro. Seria muito negativo para os povos da Europa", acrescentou o premiê, segundo a publicação.

A entrevista vem um dia depois de a Grécia não conseguir fechar um acordo sobre seu programa de ajuda com credores internacionais, durante reunião do Eurogrupo, em Luxemburgo .

Uma cúpula de líderes da zona do euro foi convocada para segunda-feira (22) para retomar as discussões.

Também ao Kurier, Tsipras disse que o povo grego não consegue lidar com os programas de corte de gastos impostos pelos credores, que incluem a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). "(Os programas) não foram positivos para a economia...o conceito geral precisa ser mudado", afirmou o primeiro-ministro.

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A entrevista vem um dia depois de a Grécia não conseguir fechar um acordo sobre seu programa de ajuda com credores internacionais, durante reunião do Eurogrupo, em Luxemburgo .

Uma cúpula de líderes da zona do euro foi convocada para segunda-feira (22) para retomar as discussões.

Também ao Kurier, Tsipras disse que o povo grego não consegue lidar com os programas de corte de gastos impostos pelos credores, que incluem a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu (BCE) e o Fundo Monetário Internacional (FMI). "(Os programas) não foram positivos para a economia...o conceito geral precisa ser mudado", afirmou o primeiro-ministro.

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