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"Sabia que Paris representava símbolo para EI", diz Hollande

Mesmo assim, presidente francês reconheceu que não imaginava sofrer atentados de "tamanha intensidade" como os realizados no dia 13 na capital

O presidente francês, François Hollande: "França está na linha de frente" (Philippe Wojazer/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2015 às 12h13.

Paris - O presidente da França , François Hollande , declarou que estava ciente que Paris representava "um símbolo" para o grupo jihadista Estado Islâmico (EI), mas reconheceu que não imaginava sofrer atentados de "tamanha intensidade" como os realizados no dia 13 na capital.

"Eu sabia que Paris representava um símbolo para o EI, mas não imaginava que os ataques de 13 de novembro ficariam na memória com tamanha intensidade", declarou o chefe do Estado francês em entrevista publicada hoje pelo "L'Express".

Nessa entrevista, dedicada essencialmente à iminente Cúpula do Clima de Paris (COP21), Hollande disse que é necessário reagir "com a mesma urgência" ao desafio terrorista e ao aquecimento global.

"É a mesma luta. Por um lado, se trata proteger a humanidade de ações de morte em nome do EI que atacam não só a França, mas todo o mundo. E, por outro, de preservar o planeta de nossas próprias incongruências, que amanhã podem ser fontes de conflito e de guerra", considerou.

Segundo o governante, a "França está na linha de frente" dessa luta e quer e colocar "na liderança da maior coalizão pela vida" para enfrentar "tanto o fanatismo que mata como a indiferença que consome o planeta".

O presidente francês também se referiu às medidas de segurança durante a COP21, que será realizada em Paris entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro, como a proibição de manifestações na capital francesa.

"Sei que os cidadãos vão querer se mobilizar para pressionar os dirigentes reunidos em Paris, mas as manifestações previstas não poderão ser realizadas dado o contexto que vivemos desde 13 de novembro", acrescentou.

Hollande detalhou que muitos dos eventos previstos na cúpula, que contarão com a presença de pelo menos 140 chefes de Estado e de governo na maior reunião internacional da história da França, ocorrerão "em lugares fechados e protegidos".

"Devemos a nossos filhos algo além de um mundo livre de terrorismo. Devemos preservar o planeta de nossos maus costumes e construir um futuro de esperança e progresso", concluiu.

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"Eu sabia que Paris representava um símbolo para o EI, mas não imaginava que os ataques de 13 de novembro ficariam na memória com tamanha intensidade", declarou o chefe do Estado francês em entrevista publicada hoje pelo "L'Express".

Nessa entrevista, dedicada essencialmente à iminente Cúpula do Clima de Paris (COP21), Hollande disse que é necessário reagir "com a mesma urgência" ao desafio terrorista e ao aquecimento global.

"É a mesma luta. Por um lado, se trata proteger a humanidade de ações de morte em nome do EI que atacam não só a França, mas todo o mundo. E, por outro, de preservar o planeta de nossas próprias incongruências, que amanhã podem ser fontes de conflito e de guerra", considerou.

Segundo o governante, a "França está na linha de frente" dessa luta e quer e colocar "na liderança da maior coalizão pela vida" para enfrentar "tanto o fanatismo que mata como a indiferença que consome o planeta".

O presidente francês também se referiu às medidas de segurança durante a COP21, que será realizada em Paris entre os dias 30 de novembro e 11 de dezembro, como a proibição de manifestações na capital francesa.

"Sei que os cidadãos vão querer se mobilizar para pressionar os dirigentes reunidos em Paris, mas as manifestações previstas não poderão ser realizadas dado o contexto que vivemos desde 13 de novembro", acrescentou.

Hollande detalhou que muitos dos eventos previstos na cúpula, que contarão com a presença de pelo menos 140 chefes de Estado e de governo na maior reunião internacional da história da França, ocorrerão "em lugares fechados e protegidos".

"Devemos a nossos filhos algo além de um mundo livre de terrorismo. Devemos preservar o planeta de nossos maus costumes e construir um futuro de esperança e progresso", concluiu.

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