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Russos dizem que encontraram drogas em barco do Greenpeace

Investigadores russos responsáveis pelo caso dos ativistas do Greenpeace detidos e acusados de pirataria disseram que encontraram drogas em embarcação

Navio "Arctic Sunrise", do Greenpeace: "foram encontraram substâncias narcóticas (supostamente opiáceas e morfina)", segundo porta-voz russo (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2013 às 10h42.

Moscou - Os investigadores russos responsáveis pelo caso dos ativistas do Greenpeace detidos e acusados de pirataria disseram nesta quarta-feira que encontraram drogas na embarcação "Arctic Sunrise", que foi utilizada pela ONG para realizar um protesto no Ártico contra a exploração de petróleo .

"Durante a inspeção do barco, foram encontraram substâncias narcóticas (supostamente opiáceas e morfina). Está se estudando a origem destas substâncias e uso delas", disse Vladimir Markin, porta-voz do Comitê de Instrução da Rússia.

Segundo Markin, de acordo com dados obtidos durante a investigação "se prevê corrigir as acusações já apresentados (contra os ativistas)"

"É evidente que vários dos acusados serão denunciados por delitos mais graves", acrescentou.

O advogado do Greenpeace na Rússia, Mikhail Kreindlin, afirmou que "o barco se encontra há muito tempo sem tripulação e sob controle de gente desconhecida".

"Não quero acusar ninguém mas nele poderia ser encontrado qualquer coisa", afirmou.


A própria Greenpeace Rússia, em sua conta no Twitter, disse que o material pode ter sido plantado na embarcação, que está vazia desde 24 de setembro, quando os ativistas foram levados para terra e detidos.

"Nossas normas internas proíbem qualquer uso de substâncias entorpecentes", disse o advogado à agência "Interfax".

Os 30 ativistas detidos, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, estão em prisão preventiva até 24 de novembro. A Justiça russa rejeitou os primeiros recursos para sua libertação.

O diretor do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, pediu uma reunião urgente com o presidente russo, Vladimir Putin, para tentar libertar os ambientalistas.

"Estou disposto a comparecer a qualquer parte do mundo de sua escolha, mas solicito que, se for possível, o encontro ocorra o mais rápido possível na Rússia", afirmou o diretor do Greenpeace em carta entregue na embaixada russa em Haia (Holanda) e divulgada pela ONG.

O diretor-executivo do Greenpeace Internacional se ofereceu para atuar como fiador da boa conduta dos ativistas se eles forem libertados mediante pagamento de fiança.

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"Durante a inspeção do barco, foram encontraram substâncias narcóticas (supostamente opiáceas e morfina). Está se estudando a origem destas substâncias e uso delas", disse Vladimir Markin, porta-voz do Comitê de Instrução da Rússia.

Segundo Markin, de acordo com dados obtidos durante a investigação "se prevê corrigir as acusações já apresentados (contra os ativistas)"

"É evidente que vários dos acusados serão denunciados por delitos mais graves", acrescentou.

O advogado do Greenpeace na Rússia, Mikhail Kreindlin, afirmou que "o barco se encontra há muito tempo sem tripulação e sob controle de gente desconhecida".

"Não quero acusar ninguém mas nele poderia ser encontrado qualquer coisa", afirmou.


A própria Greenpeace Rússia, em sua conta no Twitter, disse que o material pode ter sido plantado na embarcação, que está vazia desde 24 de setembro, quando os ativistas foram levados para terra e detidos.

"Nossas normas internas proíbem qualquer uso de substâncias entorpecentes", disse o advogado à agência "Interfax".

Os 30 ativistas detidos, entre eles a bióloga brasileira Ana Paula Maciel, estão em prisão preventiva até 24 de novembro. A Justiça russa rejeitou os primeiros recursos para sua libertação.

O diretor do Greenpeace Internacional, Kumi Naidoo, pediu uma reunião urgente com o presidente russo, Vladimir Putin, para tentar libertar os ambientalistas.

"Estou disposto a comparecer a qualquer parte do mundo de sua escolha, mas solicito que, se for possível, o encontro ocorra o mais rápido possível na Rússia", afirmou o diretor do Greenpeace em carta entregue na embaixada russa em Haia (Holanda) e divulgada pela ONG.

O diretor-executivo do Greenpeace Internacional se ofereceu para atuar como fiador da boa conduta dos ativistas se eles forem libertados mediante pagamento de fiança.

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