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Rússia vincula futuro da Síria na ONU com a missão de Annan

O respaldo à missão de Annan para estabelecer um diálogo entre o regime de Damasco e a oposição é um dos cinco pontos do plano para a Síria

Serguei Lavrov: 'tenho muita esperança que esta missão não fracasse e que todos apoiem Kofi Annan tal como fazemos nós' (Yuri Kadobnov/AFP)
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Da Redação

Publicado em 16 de março de 2012 às 08h26.

Moscou - As decisões sobre a Síria no Conselho de Segurança da ONU dependem em grande medida dos resultados da missão do enviado especial da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan, para mediar o conflito entre Governo e oposição, declarou nesta sexta-feira o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Mikhail Bogdanov.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, requisitou hoje a Damasco seu apoio à missão de Annan e pediu ao Ocidente e a outros países que não obstruam o trabalho do ex-secretário-geral das Nações Unidas.

'Tenho muita esperança que esta missão não fracasse e que todos apoiem Kofi Annan tal como fazemos nós', disse o titular da Chancelaria russa.

Lavrov assegurou que Moscou está 'em permanente contato com Kofi Annan e enviando sinais a Damasco para garantir a total cooperação das autoridades sírias' com o mediador da ONU, atitude que espera ser a mesma dos outros membros do Conselho de Segurança.

'Não só nós e a China devemos enviar sinais a Damasco a favor da total cooperação com a missão de Kofi Annan, mas outros membros do Conselho de Segurança devem fazer seu trabalho e exigir à oposição que não agrave a situação e coopere' com o ex-secretário-geral da ONU, manifestou Lavrov.

A Rússia espera que os primeiros resultados da mediação do enviado especial da ONU sejam conhecidos às 11h de Brasília, após uma videoconferência com o Conselho de Segurança da ONU, em Nova York.

Nela, Annan informará sobre suas primeiras impressões acerca dos contatos com as partes em conflito na Síria.

O respaldo à missão de Annan para estabelecer um diálogo entre o regime de Damasco e a oposição é um dos cinco pontos do plano para a Síria pactuado na semana passada entre a Rússia e a Liga Árabe.

Além disso, a iniciativa estipula a cessação da violência, a criação de um mecanismo neutro que supervisione o cessar-fogo, a não intervenção estrangeira e o acesso à ajuda humanitária.

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Moscou - As decisões sobre a Síria no Conselho de Segurança da ONU dependem em grande medida dos resultados da missão do enviado especial da Liga Árabe e da ONU, Kofi Annan, para mediar o conflito entre Governo e oposição, declarou nesta sexta-feira o vice-ministro das Relações Exteriores russo, Mikhail Bogdanov.

O chanceler russo, Sergei Lavrov, requisitou hoje a Damasco seu apoio à missão de Annan e pediu ao Ocidente e a outros países que não obstruam o trabalho do ex-secretário-geral das Nações Unidas.

'Tenho muita esperança que esta missão não fracasse e que todos apoiem Kofi Annan tal como fazemos nós', disse o titular da Chancelaria russa.

Lavrov assegurou que Moscou está 'em permanente contato com Kofi Annan e enviando sinais a Damasco para garantir a total cooperação das autoridades sírias' com o mediador da ONU, atitude que espera ser a mesma dos outros membros do Conselho de Segurança.

'Não só nós e a China devemos enviar sinais a Damasco a favor da total cooperação com a missão de Kofi Annan, mas outros membros do Conselho de Segurança devem fazer seu trabalho e exigir à oposição que não agrave a situação e coopere' com o ex-secretário-geral da ONU, manifestou Lavrov.

A Rússia espera que os primeiros resultados da mediação do enviado especial da ONU sejam conhecidos às 11h de Brasília, após uma videoconferência com o Conselho de Segurança da ONU, em Nova York.

Nela, Annan informará sobre suas primeiras impressões acerca dos contatos com as partes em conflito na Síria.

O respaldo à missão de Annan para estabelecer um diálogo entre o regime de Damasco e a oposição é um dos cinco pontos do plano para a Síria pactuado na semana passada entre a Rússia e a Liga Árabe.

Além disso, a iniciativa estipula a cessação da violência, a criação de um mecanismo neutro que supervisione o cessar-fogo, a não intervenção estrangeira e o acesso à ajuda humanitária.

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