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Rússia responderá às novas sanções dos EUA e Canadá

País diz que vai reagir às ordens que impedem trocas comerciais entre Estados Unidos e Crimeia

Um militar russo direciona tanques russos após sua chegada na Crimeia, perto do povoado de Gvardeiskoye, que fica próximo à Simferopol (Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2014 às 15h02.

Moscou - Moscou adotará medidas contra as novas sanções adotadas ontem pelos Estados Unidos e anunciadas pelo Canadá contra a Rússia em função da anexação da Crimeia e seu papel no conflito armado no leste da Ucrânia , disse neste sábado o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores russo, Aleksandr Lukashevich.

'Aconselhamos Washington e Ottawa a pensar nas consequências destas decisões. Enquanto isso, nos ocuparemos de preparar medidas de resposta', afirmou Lukashevich em um comentário publicado no site da chancelaria russa.

O presidente americano, Barack Obama, assinou ontem uma ordem para proibir as trocas comerciais entre Estados Unidos e Crimeia e afirmou que 'não aceitará a ocupação russa e a tentativa de anexação da Crimeia'.

'A Crimeia é um território histórico e inalienável da Rússia. Os habitantes da Crimeia estão hoje com todo o povo russo, que nunca se dobrou nem se dobrará às pressões externas', respondeu Lukashevich.

Na quinta-feira, Obama aprovou uma lei que o autoriza a adotar novas sanções contra o setor energético russo, particularmente contra a companhia de gás Gazprom e a exportadora de armas Rosoboronexport.

Além disso, a lei cria fundos e permite ao presidente fornecer ajuda militar, armas e assistência não letal para a Ucrânia.

No entanto, o presidente americano assegurou após assinar a lei que, por enquanto, não tem intenção de impor mais medidas contra Moscou.

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'Aconselhamos Washington e Ottawa a pensar nas consequências destas decisões. Enquanto isso, nos ocuparemos de preparar medidas de resposta', afirmou Lukashevich em um comentário publicado no site da chancelaria russa.

O presidente americano, Barack Obama, assinou ontem uma ordem para proibir as trocas comerciais entre Estados Unidos e Crimeia e afirmou que 'não aceitará a ocupação russa e a tentativa de anexação da Crimeia'.

'A Crimeia é um território histórico e inalienável da Rússia. Os habitantes da Crimeia estão hoje com todo o povo russo, que nunca se dobrou nem se dobrará às pressões externas', respondeu Lukashevich.

Na quinta-feira, Obama aprovou uma lei que o autoriza a adotar novas sanções contra o setor energético russo, particularmente contra a companhia de gás Gazprom e a exportadora de armas Rosoboronexport.

Além disso, a lei cria fundos e permite ao presidente fornecer ajuda militar, armas e assistência não letal para a Ucrânia.

No entanto, o presidente americano assegurou após assinar a lei que, por enquanto, não tem intenção de impor mais medidas contra Moscou.

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