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Rússia respeitará vontade da Crimeia, diz Lavrov

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse que deve ser respeitada a vontade expressa pela população da Crimeia no referendo de domingo


	O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov: Lavrov pediu apoio à comunidade internacional para uma reforma constitucional na Ucrânia
 (Vasily Maximov/AFP)

O ministro russo das Relações Exteriores, Sergei Lavrov: Lavrov pediu apoio à comunidade internacional para uma reforma constitucional na Ucrânia (Vasily Maximov/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de março de 2014 às 13h25.

Londres - O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, disse hoje que deve ser respeitada a "vontade" expressa pela população da Crimeia no referendo de domingo e pediu apoio à comunidade internacional para uma reforma constitucional na Ucrânia.

Lavrov concedeu uma entrevista coletiva ao término de seu encontro de cinco horas em Londres com o secretário de Estado americano, John Kerry, que classificou de "construtivo", apesar de "persistirem diferenças"..

O diplomata disse que a Rússia não tem planos de intervir no leste da Ucrânia, mas frisou que os Estados Unidos e a Rússia "não estão de acordo quanto às medidas práticas" que devem ser tomadas para diminuir a tensão na região.

"O mundo sabe que as sanções são instrumentos contraproducentes", disse Lavrov após sua reunião com Kerry, que advertiu antes do encontro que se a Rússia incorporar a Crimeia ao seu território, Europa e Estados Unidos planejam tomar "sérias" medidas.

Na entrevista coletiva concedida em Londres, o ministro das Relações Exteriores russo disse que a região da Crimeia "significa mais para a Rússia que as Malvinas para o Reino Unido".

Sobre os futuros diálogos multilaterais entre Rússia, União Europeia e Estados Unidos, Lavrov afirmou que a Rússia "não necessita estruturas internacionais" para se relacionar com a Ucrânia, que nunca estiveram cortadas, segundo sustentou.

O chefe da diplomacia russa disse no entanto que a comunidade internacional deve contribuir para "chamar os ucranianos" para um processo "imediato" de reforma constitucional no país.

*Atualizada às 13h25 do dia 14/03/2014

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