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Rússia rejeita críticas por condenação da banda Pussy Riot

Governos ocidentais disseram que as sentenças impostas às três integrantes da banda foram desproporcionais

Homens e mulheres saíram mascarados em Londres em solidariedade às artistas russas: Três integrantes da banda foram sentenciadas na semana passada a dois anos de prisão (Dan Kitwood/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2012 às 19h57.

Moscou  - A Rússia rejeitou nesta quarta-feira as críticas estrangeiras pela condenação das integrantes da banda punk Pussy Riot e afirmou haver "elementos de um choque de civilizações" na postura ocidental.

Três integrantes da banda foram sentenciadas na semana passada a dois anos de prisão por "vandalismo motivado por ódio religioso". A acusação decorre de uma "oração punk" que elas entoaram dentro da catedral do Cristo Salvador, em Moscou, durante um protesto contra o presidente Vladimir Putin.

Governos ocidentais disseram que as sentenças impostas a Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, Maria Alyokhina, de 24, e Yekaterina Samutsevich, de 30, foram desproporcionais. Grupos de direitos humanos e artistas pediram a libertação das moças.

Críticos de Putin, que voltou pela terceira vez à Presidência em 7 de maio após quatro anos como primeiro-ministro, disseram que o caso mostra a pouca tolerância dele a dissidentes.

O porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, disse em nota que as críticas refletem "avaliações apressadas, tendenciosas e politicamente motivadas".

"Parece que o importante para certas estruturas de direitos humanos e meios de comunicação não é nem tanto o destino dessas jovens, mas a oportunidade de criar mais um escândalo com base antirrussa." "Essa situação, sem dúvida, tem elementos de um choque de civilizações", acrescentou o porta-voz, cobrando do Ocidente mais consideração por "milhões de crentes cristãos ortodoxos e pessoas de outros credos que aderem a conceitos tradicionais de moral" e que, portanto, ficaram ofendidos com o protesto.

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Governos ocidentais disseram que as sentenças impostas a Nadezhda Tolokonnikova, 22 anos, Maria Alyokhina, de 24, e Yekaterina Samutsevich, de 30, foram desproporcionais. Grupos de direitos humanos e artistas pediram a libertação das moças.

Críticos de Putin, que voltou pela terceira vez à Presidência em 7 de maio após quatro anos como primeiro-ministro, disseram que o caso mostra a pouca tolerância dele a dissidentes.

O porta-voz da chancelaria russa, Alexander Lukashevich, disse em nota que as críticas refletem "avaliações apressadas, tendenciosas e politicamente motivadas".

"Parece que o importante para certas estruturas de direitos humanos e meios de comunicação não é nem tanto o destino dessas jovens, mas a oportunidade de criar mais um escândalo com base antirrussa." "Essa situação, sem dúvida, tem elementos de um choque de civilizações", acrescentou o porta-voz, cobrando do Ocidente mais consideração por "milhões de crentes cristãos ortodoxos e pessoas de outros credos que aderem a conceitos tradicionais de moral" e que, portanto, ficaram ofendidos com o protesto.

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