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Rússia propõe aos EUA e a UE criar grupo para resolver crise

Moscou propôs aos Estados Unidos e à União Europeia criar um grupo de apoio multilateral para resolver a crise na Ucrânia

Ministro de Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov: chancelaria afirmou que o grupo deverá respeitar os "interesses do povo multiétnico da Ucrânia" (Suzanne Plunkett/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 17 de março de 2014 às 09h20.

Moscou - Moscou propôs aos Estados Unidos e à União Europeia criar um "grupo de apoio" multilateral para resolver a crise na Ucrânia , anunciou nesta segunda-feira o Ministério de Relações Exteriores da Rússia .

A chancelaria afirmou que o grupo deverá respeitar os "interesses do povo multiétnico da Ucrânia" e apoiar as "legítimas aspirações de todos os ucranianos de viver em segurança".

Segundo o comunicado, o grupo deve ajudar aos ucranianos reconhecerem "os direitos da Crimeia de autodeterminação conforme os resultados da vontade de seu povo, expressada livremente no referendo de 16 de março", por meio do qual a península decidiu se unir à Rússia.

Outro dos objetivos do grupo de apoio, segundo Moscou, deveria ser impulsionar um processo de reformas constitucionais para transformar a Ucrânia em um Estado federado.

Além disso, acrescenta o texto, "logo após aprovar-se a nova Constituição, devem ser realizadas, com uma ampla e objetiva observação internacional, eleições nacionais às instituições supremas de poder estatais".

Paralelamente, devem ser convocadas "eleições para os órgãos de poder legislativo e executivo em todas as entidades federadas", afirma a nota.

Segundo Moscou, após serem realizadas estas remodelações no sistema político da Ucrânia, "sua soberania, integridade territorial e status político-militar neutro serão garantidos pela Rússia, a União Europeia e Estados Unidos mediante uma resolução do Conselho de Segurança da ONU".

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Moscou - Moscou propôs aos Estados Unidos e à União Europeia criar um "grupo de apoio" multilateral para resolver a crise na Ucrânia , anunciou nesta segunda-feira o Ministério de Relações Exteriores da Rússia .

A chancelaria afirmou que o grupo deverá respeitar os "interesses do povo multiétnico da Ucrânia" e apoiar as "legítimas aspirações de todos os ucranianos de viver em segurança".

Segundo o comunicado, o grupo deve ajudar aos ucranianos reconhecerem "os direitos da Crimeia de autodeterminação conforme os resultados da vontade de seu povo, expressada livremente no referendo de 16 de março", por meio do qual a península decidiu se unir à Rússia.

Outro dos objetivos do grupo de apoio, segundo Moscou, deveria ser impulsionar um processo de reformas constitucionais para transformar a Ucrânia em um Estado federado.

Além disso, acrescenta o texto, "logo após aprovar-se a nova Constituição, devem ser realizadas, com uma ampla e objetiva observação internacional, eleições nacionais às instituições supremas de poder estatais".

Paralelamente, devem ser convocadas "eleições para os órgãos de poder legislativo e executivo em todas as entidades federadas", afirma a nota.

Segundo Moscou, após serem realizadas estas remodelações no sistema político da Ucrânia, "sua soberania, integridade territorial e status político-militar neutro serão garantidos pela Rússia, a União Europeia e Estados Unidos mediante uma resolução do Conselho de Segurança da ONU".

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