Rússia propõe aos EUA bombardeios conjuntos na Síria
"Não colaboramos ou coordenamos com os russos nenhuma operação na Síria", disse a jornalistas um porta-voz do Pentágono, Jeff Davis
Da Redação
Publicado em 20 de maio de 2016 às 15h51.
A Rússia propôs aos Estados Unidos e à coalizão internacional liderada por Washington efetuar bombardeios conjuntos a partir de 25 de maio contra "grupos terroristas" ativos na Síria , mas a proposta foi rejeitada pelo Pentágono.
"Não colaboramos ou coordenamos com os russos nenhuma operação na Síria", disse a jornalistas um porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.
De acordo com o funcionário, o objetivo das operações russas e americanas não é o mesmo.
"As operações russas consistem em sustentar e apoiar o regime de (Bashar al) Assad e nós nos concentramos unicamente na derrota do grupo Estado Islâmico", disse.
"Não vi mais que os mesmos informes de imprensa que vocês, não nos apresentaram nada formal", afirmou.
Mais cedo, a Rússia propôs aos Estados Unidos e à coalizão internacional liderada por Washington a realização de bombardeios conjuntos a partir de 25 de maio contra "grupos terroristas" ativos na Síria, anunciou nesta sexta-feira o ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu.
"Propomos aos Estados Unidos (...) que as forças aéreas russas e a aviação da coalizão dirigida pelos Estados Unidos comecem a partir de 25 de maio a planejar e realizar bombardeios conjuntamente" contra grupos terroristas, como a Frente al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, declarou o ministro em uma reunião em Moscou, transmitida ao vivo pela televisão pública.
Trata-se de agir também contra os grupos armados ilegais que não apoiam o cessar-fogo instaurado na Síria desde 27 de fevereiro, assim como os grupos armados e as "caravanas que transportam armas e munições que cruzam ilegalmente a fronteira turco-síria", acrescentou o ministro.
A Turquia, membro da Otan, que faz parte da coalizão internacional, a priori se oporia aos bombardeios perto da sua fronteira.
A Rússia e os Estados Unidos se comprometeram no início de maio a redobrar esforços para alcançar uma solução política ao conflito sírio, que em cinco anos deixou mais de 270.000 mortos.
A Rússia propôs aos Estados Unidos e à coalizão internacional liderada por Washington efetuar bombardeios conjuntos a partir de 25 de maio contra "grupos terroristas" ativos na Síria , mas a proposta foi rejeitada pelo Pentágono.
"Não colaboramos ou coordenamos com os russos nenhuma operação na Síria", disse a jornalistas um porta-voz do Pentágono, Jeff Davis.
De acordo com o funcionário, o objetivo das operações russas e americanas não é o mesmo.
"As operações russas consistem em sustentar e apoiar o regime de (Bashar al) Assad e nós nos concentramos unicamente na derrota do grupo Estado Islâmico", disse.
"Não vi mais que os mesmos informes de imprensa que vocês, não nos apresentaram nada formal", afirmou.
Mais cedo, a Rússia propôs aos Estados Unidos e à coalizão internacional liderada por Washington a realização de bombardeios conjuntos a partir de 25 de maio contra "grupos terroristas" ativos na Síria, anunciou nesta sexta-feira o ministro russo da Defesa, Serguei Shoigu.
"Propomos aos Estados Unidos (...) que as forças aéreas russas e a aviação da coalizão dirigida pelos Estados Unidos comecem a partir de 25 de maio a planejar e realizar bombardeios conjuntamente" contra grupos terroristas, como a Frente al-Nosra, braço sírio da Al-Qaeda, declarou o ministro em uma reunião em Moscou, transmitida ao vivo pela televisão pública.
Trata-se de agir também contra os grupos armados ilegais que não apoiam o cessar-fogo instaurado na Síria desde 27 de fevereiro, assim como os grupos armados e as "caravanas que transportam armas e munições que cruzam ilegalmente a fronteira turco-síria", acrescentou o ministro.
A Turquia, membro da Otan, que faz parte da coalizão internacional, a priori se oporia aos bombardeios perto da sua fronteira.
A Rússia e os Estados Unidos se comprometeram no início de maio a redobrar esforços para alcançar uma solução política ao conflito sírio, que em cinco anos deixou mais de 270.000 mortos.