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Rússia proibirá entrada de americanos por caso Magnitski

Serão impedidos de entrar no país americanos que violaram os direitos humanos

Serguei Lavrov: a medida é uma represália às sanções dos EUA contra os funcionários russos envolvidos na morte na prisão do jurista Serguei Magnitski  (Kevin Lamarque/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de dezembro de 2012 às 09h51.

Moscou - A Rússia proibirá a entrada em seu território dos americanos que violaram os direitos humanos, em resposta às sanções americanas contra funcionários envolvidos na morte na prisão do jurista Serguei Magnitski, informou o chanceler russo Serguei Lavrov.

"Durante minha reunião com (a secretária de Estado americana) Hillary Clinton em Dublin, eu confirmei que nós proibiremos a entrada de americanos culpados de violações dos direitos humanos", declarou Lavrov.

O Congresso dos Estados Unidos aprovou em definitivo na quinta-feira sanções contra os funcionários russos envolvidos na morte na prisão do jurista Serguei Magnitski em 2009, o que provocou a revolta de Moscou.

Magnitski havia sido detido depois de acusar policiais e agentes da Receita de envolvimento em operações de desvio de recursos e lavagem de dinheiro. Faleceu na prisão aos 37 anos, vítima da violência e sem receber atendimento médico.

Segundo a nova lei americana, que ainda deve ser promulgada pelo presidente Barack Obama, os indivíduos envolvidos na morte de Magnitski, assim como qualquer pessoa responsável por graves violações dos direitos humanos na Rússia, não receberão vistos de entrada nos Estados Unidos e suas contas no país poderão ser congeladas.

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"Durante minha reunião com (a secretária de Estado americana) Hillary Clinton em Dublin, eu confirmei que nós proibiremos a entrada de americanos culpados de violações dos direitos humanos", declarou Lavrov.

O Congresso dos Estados Unidos aprovou em definitivo na quinta-feira sanções contra os funcionários russos envolvidos na morte na prisão do jurista Serguei Magnitski em 2009, o que provocou a revolta de Moscou.

Magnitski havia sido detido depois de acusar policiais e agentes da Receita de envolvimento em operações de desvio de recursos e lavagem de dinheiro. Faleceu na prisão aos 37 anos, vítima da violência e sem receber atendimento médico.

Segundo a nova lei americana, que ainda deve ser promulgada pelo presidente Barack Obama, os indivíduos envolvidos na morte de Magnitski, assim como qualquer pessoa responsável por graves violações dos direitos humanos na Rússia, não receberão vistos de entrada nos Estados Unidos e suas contas no país poderão ser congeladas.

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