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Rússia pede que não forcem Ucrânia a escolher entre lados

Chanceler russo, Sergei Lavrov, disse que Ucrânia não pode ser forçada a escolher entre manter laços próximos com a Rússia ou com o Ocidente

O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov: "É perigoso e contraproducente tentar forçar a Ucrânia a escolher dentro do princípio: 'ou você está conosco ou está contra nós'" (Andrew Harrer/Bloomberg News)
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Da Redação

Publicado em 25 de fevereiro de 2014 às 08h19.

Moscou - A Ucrânia não pode ser forçada a escolher entre manter laços próximos com a Rússia ou com o Ocidente, disse o chanceler russo, Sergei Lavrov, nesta terça-feira.

O comentário foi o mais recente em uma série de alertas feitos por Moscou à União Europeia e aos Estados Unidos para que não tentem influenciar o futuro do antigo Estado soviético.

"É perigoso e contraproducente tentar forçar a Ucrânia a escolher dentro do princípio: 'ou você está conosco ou está contra nós'", disse Lavrov em entrevista coletiva conjunta após encontro com o chanceler de Luxemburgo, Jean Asselborn.

A Rússia e o Ocidente precisam "usar os contatos com as diferentes forças políticas na Ucrânia para acalmar a situação... e não buscarem vantagens unilaterais num momento em que é necessário o diálogo nacional", acrescentou Lavrov.

Há temores de que a culturalmente dividida Ucrânia possa sofrer um racha interno após três meses de protestos que resultaram na deposição do presidente. Tanto a Rússia como o Ocidente enfatizaram publicamente que não desejam que isso ocorra.

O chanceler francês, Laurent Fabius, disse à emissora de TV France 2 que ninguém está forçando a Ucrânia a fazer uma escolha.

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"É perigoso e contraproducente tentar forçar a Ucrânia a escolher dentro do princípio: 'ou você está conosco ou está contra nós'", disse Lavrov em entrevista coletiva conjunta após encontro com o chanceler de Luxemburgo, Jean Asselborn.

A Rússia e o Ocidente precisam "usar os contatos com as diferentes forças políticas na Ucrânia para acalmar a situação... e não buscarem vantagens unilaterais num momento em que é necessário o diálogo nacional", acrescentou Lavrov.

Há temores de que a culturalmente dividida Ucrânia possa sofrer um racha interno após três meses de protestos que resultaram na deposição do presidente. Tanto a Rússia como o Ocidente enfatizaram publicamente que não desejam que isso ocorra.

O chanceler francês, Laurent Fabius, disse à emissora de TV France 2 que ninguém está forçando a Ucrânia a fazer uma escolha.

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