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Rússia negocia resolução humanitária para a Síria

Humanitária pediu na quinta-feira ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas para ampliar o acesso humanitário ao país

Casa destruída na província central de Hama, na Síria: ONU diz que 9,3 milhões de sírios - quase metade da população nacional - precisam de ajuda (SANA/Handout via Reuters)
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Da Redação

Publicado em 14 de fevereiro de 2014 às 09h16.

Nações Unidas - A chefe humanitária da Organização das Nações Unidas ( ONU ), Valerie Amos, pediu na quinta-feira ao Conselho de Segurança da ONU que tome medidas para ampliar o acesso humanitário à Síria, num momento em que potências ocidentais buscam um acordo com Rússia e China nesse sentido.

"Precisamos de ação e implementação no terreno, então, se uma resolução permitir isso será útil. Mas na verdade uma resolução não leva a uma mudança no terreno, não nos leva mais longe", disse Amos a jornalistas.

Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China, que têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, iniciaram na quinta-feira negociações sobre a proposta de resolução, envolvendo também Austrália, Luxemburgo e Jordânia.

A ONU diz que 9,3 milhões de sírios - quase metade da população nacional - precisam de ajuda. Amos repetidamente lamenta que a violência e a burocracia retardem o envio de assistência humanitária.

Na semana passada, Austrália, Luxemburgo e Jordânia apresentaram ao Conselho uma proposta de resolução para melhorar o acesso humanitário à Síria. Mas a Rússia disse que o texto era inviável, por conter "acusações tendenciosas" contra o governo do seu aliado, o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Na quinta-feira, porém, Moscou alterou sua posição e apresentou uma versão a ser fundida com o texto que tem apoio de governos árabes e ocidentais contrapostos a Assad.

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"Precisamos de ação e implementação no terreno, então, se uma resolução permitir isso será útil. Mas na verdade uma resolução não leva a uma mudança no terreno, não nos leva mais longe", disse Amos a jornalistas.

Estados Unidos, França, Grã-Bretanha, Rússia e China, que têm poder de veto no Conselho de Segurança da ONU, iniciaram na quinta-feira negociações sobre a proposta de resolução, envolvendo também Austrália, Luxemburgo e Jordânia.

A ONU diz que 9,3 milhões de sírios - quase metade da população nacional - precisam de ajuda. Amos repetidamente lamenta que a violência e a burocracia retardem o envio de assistência humanitária.

Na semana passada, Austrália, Luxemburgo e Jordânia apresentaram ao Conselho uma proposta de resolução para melhorar o acesso humanitário à Síria. Mas a Rússia disse que o texto era inviável, por conter "acusações tendenciosas" contra o governo do seu aliado, o presidente sírio, Bashar al-Assad.

Na quinta-feira, porém, Moscou alterou sua posição e apresentou uma versão a ser fundida com o texto que tem apoio de governos árabes e ocidentais contrapostos a Assad.

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