Rússia nega reportagem de que teria espionado líderes do G20
Gabinete de segurança alertou que pelo menos 300 itens entregues na cúpula entre 5 e 6 de setembro foram descobertos como dispositivos de espionagem
Da Redação
Publicado em 30 de outubro de 2013 às 10h11.
Roma/Moscou - A Rússia negou os relatos de que seus serviços de inteligência espionaram centenas de delegados estrangeiros que compareceram à cúpula do G20 realizada em São Petersburgo, em setembro, por meio de brindes como ursos de pelúcia, diários e conectores USB.
Em relatório destinado aos serviços de segurança italianos, o gabinete de segurança do Conselho Europeu alertou que pelo menos 300 itens entregues na cúpula entre 5 e 6 de setembro foram descobertos como sendo dispositivos de espionagem, segundo reportagem publicada esta semana pelo jornal italiano Corriere della Sera.
O porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov alegou desconhecer a fonte das recentes acusações.
"Sem dúvida, isso não é nada mais do que uma tentativa de desviar o foco de questões já existentes de fato nas relações entre capitais europeias e Washington para questões não existentes e sem substância", disse ele, de acordo com a agência de notícias RIA.
Segundo o Corriere dela Sera, interrogatórios de rotina com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e outros delegados da União Europeia revelaram que eles receberam chaves USB e cabos para conectar smartphones a computadores pessoais como brindes.
A matéria diz que autoridade da UE alertaram os serviços de inteligência da Alemanha, que conduziram testes detalhados nos itens.
"São dispositivos adaptados para interceptação clandestina de dados dos computadores e telefones móveis", dizia o relatório inicial, de acordo com o jornal.
O jornal La Stampa disse que dispositivos mostraram "anomalias" e sinais de "manipulação", mas não ficou comprovado o quanto de informação foi coletado pela espionagem russa.
A reportagem parece mostrar um padrão mais tradicional de coleta de informações do que os relatos sobre a espionagem norte-americana.
O jornal britânico The Guardian noticiou em julho que os serviço de inteligência da Grã-Bretanha espionaram alguns delegados que foram à cúpula do G20 em 2009 ao oferecer conexões grampeadas de Internet gratuita.
Roma/Moscou - A Rússia negou os relatos de que seus serviços de inteligência espionaram centenas de delegados estrangeiros que compareceram à cúpula do G20 realizada em São Petersburgo, em setembro, por meio de brindes como ursos de pelúcia, diários e conectores USB.
Em relatório destinado aos serviços de segurança italianos, o gabinete de segurança do Conselho Europeu alertou que pelo menos 300 itens entregues na cúpula entre 5 e 6 de setembro foram descobertos como sendo dispositivos de espionagem, segundo reportagem publicada esta semana pelo jornal italiano Corriere della Sera.
O porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov alegou desconhecer a fonte das recentes acusações.
"Sem dúvida, isso não é nada mais do que uma tentativa de desviar o foco de questões já existentes de fato nas relações entre capitais europeias e Washington para questões não existentes e sem substância", disse ele, de acordo com a agência de notícias RIA.
Segundo o Corriere dela Sera, interrogatórios de rotina com o presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy, e outros delegados da União Europeia revelaram que eles receberam chaves USB e cabos para conectar smartphones a computadores pessoais como brindes.
A matéria diz que autoridade da UE alertaram os serviços de inteligência da Alemanha, que conduziram testes detalhados nos itens.
"São dispositivos adaptados para interceptação clandestina de dados dos computadores e telefones móveis", dizia o relatório inicial, de acordo com o jornal.
O jornal La Stampa disse que dispositivos mostraram "anomalias" e sinais de "manipulação", mas não ficou comprovado o quanto de informação foi coletado pela espionagem russa.
A reportagem parece mostrar um padrão mais tradicional de coleta de informações do que os relatos sobre a espionagem norte-americana.
O jornal britânico The Guardian noticiou em julho que os serviço de inteligência da Grã-Bretanha espionaram alguns delegados que foram à cúpula do G20 em 2009 ao oferecer conexões grampeadas de Internet gratuita.