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Rússia nega querer tomar mais territórios ucranianos

Sergei Lavrov repetiu o pedido a Kiev para conceder mais autonomia às autoridades regionais

O chanceler russo, Sergei Lavrov: "não podemos ter esse desejo. Ele contradiz os interesses centrais da Federação Russa. Queremos que a Ucrânia seja inteira dentro de suas fronteiras atuais, mas inteira com todo o respeito pelas regiões" (Yves Herman/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de abril de 2014 às 12h10.

Moscou - O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, disse nesta sexta-feira que o país não quer tomar mais territórios ucranianos, mas repetiu o pedido a Kiev para conceder mais autonomia às autoridades regionais, informou a agência de notícias RIA.

Países ocidentais acusam a Rússia de colocar 40 mil tropas perto da fronteira com a Ucrânia e estão preocupados que Moscou envie forças para o leste do país após ter anexado a Crimeia, no mês passado.

"Não podemos ter esse desejo. Ele contradiz os interesses centrais da Federação Russa. Queremos que a Ucrânia seja inteira dentro de suas fronteiras atuais, mas inteira com todo o respeito pelas regiões", disse Lavrov, segundo a agência.

A Rússia nega qualquer aumento substancial de tropas na fronteira com a Ucrânia, mas diz que tem o direito de proteger os cidadãos de língua russa que são maioria em algumas regiões do leste da Ucrânia.

A Otan e os Estados Unidos acusam a Rússia de instigar tumultos separatistas em cidades no leste da Ucrânia, onde manifestantes pró-Moscou invadiram edifícios da administração pública e exigiram mais autonomia de Kiev.

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"Não podemos ter esse desejo. Ele contradiz os interesses centrais da Federação Russa. Queremos que a Ucrânia seja inteira dentro de suas fronteiras atuais, mas inteira com todo o respeito pelas regiões", disse Lavrov, segundo a agência.

A Rússia nega qualquer aumento substancial de tropas na fronteira com a Ucrânia, mas diz que tem o direito de proteger os cidadãos de língua russa que são maioria em algumas regiões do leste da Ucrânia.

A Otan e os Estados Unidos acusam a Rússia de instigar tumultos separatistas em cidades no leste da Ucrânia, onde manifestantes pró-Moscou invadiram edifícios da administração pública e exigiram mais autonomia de Kiev.

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