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Rússia exige que inspetores visitem outros lugares na Síria

Rússia exige que inspeções da ONU para esclarecer ataque químico se estendam a outros três lugares da Síria

Inspetores da ONU na Síria: "as inspeções devem ser realizadas além dos arredores de Damasco", disse ministro russo (Mohamed Abdullah/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 10h14.

Moscou - A Rússia exigiu nesta quinta-feira que as inspeções da ONU para esclarecer o suposto uso de armas químicas se estendam a outros três lugares do país onde, segundo Damasco, foram usadas pela oposição ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad .

"Em particular, as inspeções devem ser realizadas além dos arredores de Damasco, em outros três lugares, entre eles a cidade de Khan al-Asal", perto de Aleppo, assinala um comunicado do porta-voz do Ministério russo das Relações Exteriores, Aleksandr Lukashévich, publicado no site da Chancelaria.

O diplomata russo diz que as autoridades sírias e a ONU concordaram com a possibilidade de que as inspeções durem mais tempo caso que for necessário, algo que agora é exigido por Damasco.

A intenção dos inspetores de voltar a Haia para levar as amostras recolhidas ao laboratório da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "não deve impedir que a inspeção nas zonas estabelecidas no acordo entre as autoridades sírias e a Secretaria-Geral da ONU seja concluída", ressaltou Lukashévich.

Ao mesmo tempo, a Rússia insiste que seu próprio relatório sobre o uso de armas químicas no país árabe seja levado em conta pelo Conselho de Segurança da ONU na hora de tomar uma decisão sobre a Síria.

"É necessário que (o Conselho de Segurança) leve em conta, além das futuras conclusões dos analistas da ONU, o relatório dos analistas russos, que realizaram inspeções em Khan al-Asal e cujos resultados foram certificados pela OPAQ", aponta a nota de Lukashévich.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou hoje que os inspetores informarão os primeiros resultados de suas pesquisas logo após deixarem solo sírio no sábado de manhã.

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"Em particular, as inspeções devem ser realizadas além dos arredores de Damasco, em outros três lugares, entre eles a cidade de Khan al-Asal", perto de Aleppo, assinala um comunicado do porta-voz do Ministério russo das Relações Exteriores, Aleksandr Lukashévich, publicado no site da Chancelaria.

O diplomata russo diz que as autoridades sírias e a ONU concordaram com a possibilidade de que as inspeções durem mais tempo caso que for necessário, algo que agora é exigido por Damasco.

A intenção dos inspetores de voltar a Haia para levar as amostras recolhidas ao laboratório da Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) "não deve impedir que a inspeção nas zonas estabelecidas no acordo entre as autoridades sírias e a Secretaria-Geral da ONU seja concluída", ressaltou Lukashévich.

Ao mesmo tempo, a Rússia insiste que seu próprio relatório sobre o uso de armas químicas no país árabe seja levado em conta pelo Conselho de Segurança da ONU na hora de tomar uma decisão sobre a Síria.

"É necessário que (o Conselho de Segurança) leve em conta, além das futuras conclusões dos analistas da ONU, o relatório dos analistas russos, que realizaram inspeções em Khan al-Asal e cujos resultados foram certificados pela OPAQ", aponta a nota de Lukashévich.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, anunciou hoje que os inspetores informarão os primeiros resultados de suas pesquisas logo após deixarem solo sírio no sábado de manhã.

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