Rússia exige de Kiev fim das ações armadas em Donetsk
O ministro das Relações Exteriores da Rússia exigiu que a Ucrânia deixe de usar o exército para reprimir a rebelião no sudeste russófono do país
Da Redação
Publicado em 27 de maio de 2014 às 10h17.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, exigiu nesta terça-feira que a Ucrânia deixe de empregar o exército para reprimir a rebelião no sudeste russófono do país.
"O objetivo número um e a prova de solidez das autoridades de Kiev, levando em conta os resultados das eleições presidenciais, é o fim imediato do emprego do exército contra a população e o fim de qualquer violência pelas partes", disse Lavrov em entrevista coletiva.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, pediu hoje o fim imediato da ofensiva militar ucraniana em uma conversa telefônica com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi.
"Putin ressaltou a necessidade de se pôr um fio imediato à operação militar de castigo nas regiões do sudeste da Ucrânia e a começar um diálogo entre as autoridades de Kiev e os representantes regionais", anunciou o serviço de imprensa do Kremlin.
Lavrov reiterou que a Rússia respeita os resultados das eleições realizadas no domingo no país vizinho, nas quais o magnata Petro Poroshenko se tornou o presidente da Ucrânia após obter mais de 54% dos votos.
"No entanto, achamos que é absolutamente necessário cumprir sem mais demora o estipulado no comunicado de Genebra de 17 de abril e interromper toda violência", afirmou.
O chanceler russo disse que "não se contempla" por enquanto uma visita de Poroshenko para a Rússia, mas assegurou que o novo presidente ucraniano "encontrará em nós um parceiro cúmplice sério e sólido" se dialogar com o sudeste rebelde do país.
Lavrov lembrou que os observadores internacionais que acompanharam as eleições ucranianas, incluída a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), "convocaram Poroshenko a empregar sua nova posição para garantir o início de um autêntico diálogo com todos no sudeste".
"Inclusive pediram para não usar qualificações como "terroristas" e "separatistas", e sim começar um diálogo inclusivo", acrescentou.
Os combates registrados na segunda-feira entre os insurgentes e as forças ucranianas na cidade de Donetsk deixaram cerca de 100 mortos entre rebeldes pró-Rússia e civis, denunciou hoje o primeiro-ministro da autoproclamada república popular, Alexander Borodai.
Por sua parte, o prefeito de Donetsk, Alexander Lukianchenko, disse que 40 pessoas morreram nos combates de ontem, mas não especificou a que lado as vítimas pertenciam, apenas que entre eles havia quatro civis.
Os combates, que recomeçaram hoje, ocorreram no aeroporto da cidade, onde a aviação ucraniana lançou um ataque, e se estenderam depois para a estação de trem e outras partes da cidade, reduto rebelde no sudeste da Ucrânia.
Moscou - O ministro das Relações Exteriores da Rússia , Sergei Lavrov, exigiu nesta terça-feira que a Ucrânia deixe de empregar o exército para reprimir a rebelião no sudeste russófono do país.
"O objetivo número um e a prova de solidez das autoridades de Kiev, levando em conta os resultados das eleições presidenciais, é o fim imediato do emprego do exército contra a população e o fim de qualquer violência pelas partes", disse Lavrov em entrevista coletiva.
Já o presidente russo, Vladimir Putin, pediu hoje o fim imediato da ofensiva militar ucraniana em uma conversa telefônica com o primeiro-ministro da Itália, Matteo Renzi.
"Putin ressaltou a necessidade de se pôr um fio imediato à operação militar de castigo nas regiões do sudeste da Ucrânia e a começar um diálogo entre as autoridades de Kiev e os representantes regionais", anunciou o serviço de imprensa do Kremlin.
Lavrov reiterou que a Rússia respeita os resultados das eleições realizadas no domingo no país vizinho, nas quais o magnata Petro Poroshenko se tornou o presidente da Ucrânia após obter mais de 54% dos votos.
"No entanto, achamos que é absolutamente necessário cumprir sem mais demora o estipulado no comunicado de Genebra de 17 de abril e interromper toda violência", afirmou.
O chanceler russo disse que "não se contempla" por enquanto uma visita de Poroshenko para a Rússia, mas assegurou que o novo presidente ucraniano "encontrará em nós um parceiro cúmplice sério e sólido" se dialogar com o sudeste rebelde do país.
Lavrov lembrou que os observadores internacionais que acompanharam as eleições ucranianas, incluída a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), "convocaram Poroshenko a empregar sua nova posição para garantir o início de um autêntico diálogo com todos no sudeste".
"Inclusive pediram para não usar qualificações como "terroristas" e "separatistas", e sim começar um diálogo inclusivo", acrescentou.
Os combates registrados na segunda-feira entre os insurgentes e as forças ucranianas na cidade de Donetsk deixaram cerca de 100 mortos entre rebeldes pró-Rússia e civis, denunciou hoje o primeiro-ministro da autoproclamada república popular, Alexander Borodai.
Por sua parte, o prefeito de Donetsk, Alexander Lukianchenko, disse que 40 pessoas morreram nos combates de ontem, mas não especificou a que lado as vítimas pertenciam, apenas que entre eles havia quatro civis.
Os combates, que recomeçaram hoje, ocorreram no aeroporto da cidade, onde a aviação ucraniana lançou um ataque, e se estenderam depois para a estação de trem e outras partes da cidade, reduto rebelde no sudeste da Ucrânia.