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Rússia estuda construir 1ª usina nuclear flutuante

Com a possibilidade de implantação de várias plantas, países como o Brasil, a China e a Índia demonstraram interesse em comprar unidades flutuantes

Usina nuclear de Smolensk, também localizada no oeste russo (Wikimedia Commons)

Usina nuclear de Smolensk, também localizada no oeste russo (Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h38.

Moscou - A região de Tchukotka, no extremo oriente da Rússia, estuda a construção da primeira usina nuclear flutuante do mundo para solucionar seus problemas de provisão de energia.

O Governo local informou que as autoridades do município de Chaunsk avaliam o impacto que a central teria no ambiente natural da região, segundo a agência "Interfax".

As autoridades decidiram consultar a população local e organizaram uma exposição na biblioteca municipal sobre o projeto.

A central flutuante, que seria instalada na localidade de Pevek e equipada com dois reatores KLT-40C, tem construção prevista nos estaleiros de Severodvinsk, às margens do Mar Branco.

Além disso, seria preciso construir em Pevek uma estação de transmissão de eletricidade e energia térmica, e uma instalação hidrotécnica para ligar a central com os centros populacionais e as indústrias da região.


A Rússia anunciou que utilizará usinas nucleares flutuantes para abastecer com energia elétrica e calefação as regiões do norte do país, banhadas pelo Oceano Glacial Ártico, o que permitirá economia de carvão e petróleo.

O Governo afirma que essas centrais flutuantes não apenas satisfariam as necessidades energéticas da população como também melhorariam sua qualidade de vida, e garantiriam a proteção do entorno, já que não são poluentes.

A Rússia estuda exportar no futuro usinas nucleares flutuantes de pequeno tamanho, com potência de 3 megawatts e custo de US$ 20 milhões.

Vários países mostraram interesse em adquirir estas usinas, entre eles o Brasil. China, Coreia do Sul, Japão, Índia, Chile, Indonésia, Tailândia e Malásia também são potenciais compradores.

No entanto, o Greenpeace advertiu que essas plantas se tornarão alvo prioritário dos terroristas internacionais.

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