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Rússia diz que relatório sobre tortura da CIA é "chocante"

Autoridades russas aproveitaram a oportunidade para dizer que seu velho inimigo da Guerra Fria não é "um exemplo de democracia"

Sede da CIA em Langley, Virginia: autoridades russas também disseram que seu velho inimigo da Guerra Fria não é "um exemplo de democracia" (Saul Loeb/AFP)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2014 às 13h45.

Moscou - A Rússia descreveu como "chocante" o relatório que denuncia a prática de tortura pela CIA e pediu a Washington para divulgar outras informações sobre violações dos direitos humanos.

As autoridades russas aproveitaram a oportunidade para dizer que seu velho inimigo da Guerra Fria não é "um exemplo de democracia".

Um severo relatório do Comitê de Inteligência do Senado americano divulgado na terça-feira relata que os métodos da CIA para interrogar suspeitos da Al-Qaeda eram muito mais brutais do que se imaginava e que não produziram informações úteis.

"Seu conteúdo é chocante", disse o enviado para os Direitos Humanos do ministério russo das Relações Exteriores, Konstantin Dolgov, referindo-se ao relatório.

"Esta situação não se encaixa nas pretensões dos Estados Unidos ao título de 'modelo de democracia'", disse Dolgov.

Ele acrescentou que a maior parte do relatório segue confidencial e pediu aos militantes que defendem os direitos Humanos para que pressionem os Estados Unidos a divulgar todas as informações sobre as violações cometidas no contexto da "guerra ao terror" lançada por Washington.

Outro representante do ministério russo, Alexander Lukashevich, também destacou o fato de as autoridades americanas tentarem por muito tempo esconder os casos de tortura.

"Isso significa que ninguém é perfeito", disse durante uma coletiva de imprensa semanal.

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Um severo relatório do Comitê de Inteligência do Senado americano divulgado na terça-feira relata que os métodos da CIA para interrogar suspeitos da Al-Qaeda eram muito mais brutais do que se imaginava e que não produziram informações úteis.

"Seu conteúdo é chocante", disse o enviado para os Direitos Humanos do ministério russo das Relações Exteriores, Konstantin Dolgov, referindo-se ao relatório.

"Esta situação não se encaixa nas pretensões dos Estados Unidos ao título de 'modelo de democracia'", disse Dolgov.

Ele acrescentou que a maior parte do relatório segue confidencial e pediu aos militantes que defendem os direitos Humanos para que pressionem os Estados Unidos a divulgar todas as informações sobre as violações cometidas no contexto da "guerra ao terror" lançada por Washington.

Outro representante do ministério russo, Alexander Lukashevich, também destacou o fato de as autoridades americanas tentarem por muito tempo esconder os casos de tortura.

"Isso significa que ninguém é perfeito", disse durante uma coletiva de imprensa semanal.

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