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Rússia detém 140 suspeitos de atividades islâmicas radicais

Os detidos foram transferidos à delegacia central do distrito sul da capital para terem suas identidades reconhecidas

Moscou, na Rússia: o presidente russo manifestou esperança que o atentado de Boston aproxime as posturas da Rússia e Estados Unidos na luta contra as ameaças comuns. (Mahmud Turkia/AFP)
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Da Redação

Publicado em 26 de abril de 2013 às 15h55.

Moscou - As forças de segurança russas detiveram nesta sexta-feira em Moscou 140 pessoas suspeitas de participar de atividades islâmicas radicais, entre elas mais de 30 estrangeiros.

Segundo o Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB), as detenções foram realizadas em um único lugar, uma residência da capital que funcionava como local de reza para a comunidade muçulmana, informou a agência "Interfax".

O FSB advertiu que, depois de visitarem esse centro, os fiéis muçulmanos adotavam posturas radicais e passavam a dialogar com grupos armados no Cáucaso Norte russo.

Em alguns casos, acrescenta a nota oficial, "também participavam da preparação de ações extremistas e terroristas em território russo".

Os detidos foram transferidos à delegacia central do distrito sul da capital para terem suas identidades reconhecidas.

Essa detenção em massa coincidiu com a reunião que manteve hoje o presidente russo, Vladimir Putin, com os membros do Conselho de Segurança da Rússia, com os quais abordou, entre outras coisas, "a necessidade de ampliar a cooperação na luta contra o terrorismo".

Após o atentado perpetrado durante a Maratona de Boston no último dia 15 de abril por dois estudantes de origem chechena, Putin ofereceu sua colaboração ao presidente americano, Barack Obama, que, por sua vez, agradeceu o apoio dado publicamente.

Ao mesmo tempo, Putin lamentou ontem que, "de forma direta ou indiretamente", os países ocidentais fornecem apoio informativo, financeiro e político aos radicais islâmicos do Cáucaso Norte.


"Sempre me indignou o fato de nossos sócios ocidentais, assim como a imprensa, qualificarem nossos terroristas (do Cáucaso) como "rebeldes", mesmo eles cometendo brutais, selvagens e sangrentos crimes por todo o país", assegurou Putin.

O presidente russo manifestou sua esperança que o atentado de Boston, que resultou na morte de três pessoas e deixou quase 300 feridas, aproxime as posturas da Rússia e Estados Unidos na luta contra as ameaças comuns.

"Sempre dissemos que não deveríamos nos limitar ao campo das declarações, mas em cooperar mais estreitamente. Agora, esses dois criminosos (os irmãos Tsarnáev acusados do atentado em Boston) demonstraram que nossa tese é correta", finalizou Putin.

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Moscou - As forças de segurança russas detiveram nesta sexta-feira em Moscou 140 pessoas suspeitas de participar de atividades islâmicas radicais, entre elas mais de 30 estrangeiros.

Segundo o Serviço Federal de Segurança (FSB, antiga KGB), as detenções foram realizadas em um único lugar, uma residência da capital que funcionava como local de reza para a comunidade muçulmana, informou a agência "Interfax".

O FSB advertiu que, depois de visitarem esse centro, os fiéis muçulmanos adotavam posturas radicais e passavam a dialogar com grupos armados no Cáucaso Norte russo.

Em alguns casos, acrescenta a nota oficial, "também participavam da preparação de ações extremistas e terroristas em território russo".

Os detidos foram transferidos à delegacia central do distrito sul da capital para terem suas identidades reconhecidas.

Essa detenção em massa coincidiu com a reunião que manteve hoje o presidente russo, Vladimir Putin, com os membros do Conselho de Segurança da Rússia, com os quais abordou, entre outras coisas, "a necessidade de ampliar a cooperação na luta contra o terrorismo".

Após o atentado perpetrado durante a Maratona de Boston no último dia 15 de abril por dois estudantes de origem chechena, Putin ofereceu sua colaboração ao presidente americano, Barack Obama, que, por sua vez, agradeceu o apoio dado publicamente.

Ao mesmo tempo, Putin lamentou ontem que, "de forma direta ou indiretamente", os países ocidentais fornecem apoio informativo, financeiro e político aos radicais islâmicos do Cáucaso Norte.


"Sempre me indignou o fato de nossos sócios ocidentais, assim como a imprensa, qualificarem nossos terroristas (do Cáucaso) como "rebeldes", mesmo eles cometendo brutais, selvagens e sangrentos crimes por todo o país", assegurou Putin.

O presidente russo manifestou sua esperança que o atentado de Boston, que resultou na morte de três pessoas e deixou quase 300 feridas, aproxime as posturas da Rússia e Estados Unidos na luta contra as ameaças comuns.

"Sempre dissemos que não deveríamos nos limitar ao campo das declarações, mas em cooperar mais estreitamente. Agora, esses dois criminosos (os irmãos Tsarnáev acusados do atentado em Boston) demonstraram que nossa tese é correta", finalizou Putin.

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