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Rússia defende próprio projeto de corredores humanitários

Moscou apresentou no Conselho de Segurança da ONU sua própria minuta de resolução para abrir um corredor humanitário na Síria

Membros do Crescente Vermelho da Síria ajudam um homem: "propusemos nosso próprio documento", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov (Khaled al-Hariri/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 13 de fevereiro de 2014 às 07h57.

Moscou - Moscou apresentou no Conselho de Segurança da ONU sua própria minuta de resolução para abrir um corredor humanitário na Síria após vetar o projeto proposto pelo Ocidente, informou nesta quinta-feira a chancelaria russa.

"Propusemos nosso próprio documento, dedicado ao mesmo problema abordado no projeto de resolução apresentado por Luxemburgo, Austrália e Jordânia", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva após se reunir com os ministros da Defesa e Relações Exteriores do Egito.

"Preferimos nos basear em fatos concretos, e não em palavras que exacerbam os ânimos", afirmou em alusão à atitude dos países ocidentais, que responsabilizaram o regime do presidente Bashar al Assad pelo conflito no país árabe.

"Passos concretos é o que se necessita e para isso atuam ativamente as agências humanitárias internacionais, e nós tratamos de ajudá-las materialmente contribuindo ao diálogo com as autoridades sírias", disse Lavrov.

O chanceler acrescentou que a postura russa "é absolutamente transparente: nos atemos ao comunicado de Genebra e advogamos por seu completo cumprimento, ao mesmo tempo em que não estamos de acordo com as tentativas do uso seletivo de algumas de suas cláusulas".

O chefe da diplomacia russa argumentou que Ocidente insiste na criação de um governo de transição e não na resolução dos problemas humanitários.

"Necessitamos de uma conversa honesta considerando todos os fatores, e não tentativas de usar o conflito sírio como pretexto (para derrubar Assad)", afirmou.

A Rússia deixou claro na terça-feira que vetaria a resolução apresentada inicialmente pela França alegando que a proposta ocidental ignora o que já se faz para fornecer ajuda humanitária à população civil síria e tenta colocar "toda a culpa do que passa na Síria sobre o governo", segundo Lavrov.

Anteriormente, a delegação da oposição síria nas negociações de paz em genebra acusou ao governo de ser o único responsável pela ruptura da trégua humanitária e pediu a Moscou que não vetasse a resolução ocidental.

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Moscou - Moscou apresentou no Conselho de Segurança da ONU sua própria minuta de resolução para abrir um corredor humanitário na Síria após vetar o projeto proposto pelo Ocidente, informou nesta quinta-feira a chancelaria russa.

"Propusemos nosso próprio documento, dedicado ao mesmo problema abordado no projeto de resolução apresentado por Luxemburgo, Austrália e Jordânia", disse o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, em entrevista coletiva após se reunir com os ministros da Defesa e Relações Exteriores do Egito.

"Preferimos nos basear em fatos concretos, e não em palavras que exacerbam os ânimos", afirmou em alusão à atitude dos países ocidentais, que responsabilizaram o regime do presidente Bashar al Assad pelo conflito no país árabe.

"Passos concretos é o que se necessita e para isso atuam ativamente as agências humanitárias internacionais, e nós tratamos de ajudá-las materialmente contribuindo ao diálogo com as autoridades sírias", disse Lavrov.

O chanceler acrescentou que a postura russa "é absolutamente transparente: nos atemos ao comunicado de Genebra e advogamos por seu completo cumprimento, ao mesmo tempo em que não estamos de acordo com as tentativas do uso seletivo de algumas de suas cláusulas".

O chefe da diplomacia russa argumentou que Ocidente insiste na criação de um governo de transição e não na resolução dos problemas humanitários.

"Necessitamos de uma conversa honesta considerando todos os fatores, e não tentativas de usar o conflito sírio como pretexto (para derrubar Assad)", afirmou.

A Rússia deixou claro na terça-feira que vetaria a resolução apresentada inicialmente pela França alegando que a proposta ocidental ignora o que já se faz para fornecer ajuda humanitária à população civil síria e tenta colocar "toda a culpa do que passa na Síria sobre o governo", segundo Lavrov.

Anteriormente, a delegação da oposição síria nas negociações de paz em genebra acusou ao governo de ser o único responsável pela ruptura da trégua humanitária e pediu a Moscou que não vetasse a resolução ocidental.

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